Com foco em combater a poluição de rios, canais e praias da Zona Sul, a Águas do Rio iniciou, nesta sexta-feira (02/09), a fiscalização de despejo de esgoto na rede de drenagem da capital. A primeira ação aconteceu com o apoio do Inea, em Copacabana, e contou com a ajuda de um pequeno robô móvel, capaz de percorrer tubulações e identificar imóveis que jogam esgoto e em galerias de águas pluviais e não na rede adequada.
As fiscalizações que começam a partir de agora estão embasadas na Lei Federal 11.445/2007, que afirma que toda edificação, seja prédio, comércio ou casa precisa estar conectada à rede pública de esgoto, quando essa existir.
“O esgoto lançado irregularmente acaba caindo onde deveria passar apenas a água da chuva, contaminando corpos hídricos e contribuindo com o surgimento de línguas negras nas praias, por exemplo. Isso faz com que as fiscalizações sejam extremamente importantes para proteger o meio ambiente”, afirma o diretor superintendente da Águas do Rio com atuação na capital, Sinval Andrade.
Nas ações, a tecnologia é a grande aliada da concessionária. É por um monitor que os técnicos acompanham as imagens registradas pelo robô, enquanto percorre as tubulações de água pluvial. Se alguma contaminação é identificada, o equipamento é direcionado para descobrir sua origem. A equipe então confirma se há despejo irregular na rede, jogando corante na caixa de ligação do edifício suspeito e acompanhando se o líquido colorido chega até a galeria de drenagem.
“Essa iniciativa é fruto de um acordo de cooperação técnica entre a Águas do Rio e o Inea, onde as duas entidades somam esforços, não somente com colaboradores, mas também com tecnologia para atuar no diagnóstico, buscar onde estão sendo esses despejos e notificar as pessoas que estão fazendo isso para que elas se regularizem”, destaca Philipe Campello, presidente do Inea.
Prédio residencial é notificado em Copacabana
Na ação desta sexta-feira, um edifício da rua Cinco de Julho, em Copacabana, foi notificado pelos técnicos após constatação de que despeja esgoto na rede pluvial. O empreendimento tem agora um prazo de 30 dias para realizar a adequação necessária.
Finalizado o prazo, a concessionária retornará para avaliar se a situação foi regularizada. Caso o prédio não tenha tomado providência, estará sujeito a multas.
“Juntamente com a fiscalização, nossas equipes farão o trabalho de sensibilização de moradores sobre o combate à poluição e o papel que cada um tem para proteger rios, canais e praias, por meio da disposição adequada do lixo, do controle do despejo de óleos e gordura na rede e do uso adequado do sistema de esgoto. O que queremos é convocar a população para que nos apoie nessa empreitada, cobrando que seus condomínios façam a coisa certa”, finaliza Sinval.
Mais uma vez, imbecis, falando de coisas que desconhecem.
A Cedae sempre fez essas investigações, utilizando essa tecnologia que não é novidade nenhuma, como exemplo 20 anos atrás, numa grande operação na zona sul foram identificados 314 pontos de lançamento irregular, apurados, imóveis notificados e solucionados.
A Águas do Rio simplesmente se utilizou de informações e do conhecimento dos técnico da Cedae, para dar sequência a esse trabalho.
Quando que a CEDAE iria descobrir isso? Só depois da morte do Sol.
Devem fazer isso com urgência no centro da cidade, cujos ralos de águas pluviais fedem a esgoto constantemente. Podem começar pela Rua do Ouvidor, onde o cheiro do esgoto invade o comércio