Alessandro Valentim – Mãe Baiana: um espetáculo de fé e cultura

Com Léa Garcia e Luana Xavier no elenco, peça faz parte da trilogia “Matriarcas” ao lado de “Mãe de santo” e “Mãe preta”

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Estreou no último sábado, na Arena Carioca Dicró, o espetáculo ‘’Mãe Baiana’’, obra de Thaís Pontes e Renata Andrade inspirada no texto da filósofa Helena Theodoro, que retrata o luto da perda do seu filho de quatro anos. A peça, dirigida pelo consagrado Luiz Antonio Pilar, é estrelada por Léa Garcia, a dama do teatro negro brasileiro e pela atriz e apresentadora Luana Xavier, que vivem avó e neta na superação do luto com ensinamentos espirituais e experiência de vida. Hoje, dia 21, haverá uma sessão virtual especial no Cine Odeon, na Cinelândia, às 21h para convidados. No dia 26, a apresentação será na Arena Carioca Fernando Torres, em Madureira. A temporada terminará no dia 9 de dezembro, na Areninha Carioca Hermeto Pascoal, às 20h. A entrada será gratuita em todos os espaços sujeitos à lotação.
“Quando as pessoas são lembradas, elas não morrem”, falou a filósofa Helena Theodoro nas conversas com as autoras Thaís Pontes e Renata Andrade. ‘’Esse espetáculo é sobre relações – sobre relação de avó e neta, relação com a morte, com a cozinha, com a religião. A gente vai se transformando nos nossos, a gente vai se vendo. Escrever com a Renata foi um doce exercício de memórias, em que fomos lembrando histórias das nossas famílias”, conta Thaís Pontes, que recorda as conversas com a avó durante as madrugadas na cozinha de casa.
Pela história de Helena e pela oportunidade de contracenarem juntas, Léa Garcia e Luana Xavier aceitaram o convite para viverem avó e neta. A avó de Luana, a inesquecível Chica Xavier, sempre foi muito amiga de Léa.
“Pra mim, este personagem é importante porque traz uma avó, uma mãe preta, uma mãe baiana não estereotipada, nada submissa. Ela é uma mulher atual, avançadinha, o que me agrada muito. A personagem tem a consciência de sua existência enquanto mulher, mulher preta, um ser humano que lutou muito, uma cidadã, uma mulher consciente de sua ancestralidade, de sua vida enquanto mulher preta na sociedade, uma mulher inteira, sem artifícios, uma mãe moderna. E trabalhar com Luana é como trabalhar em família”, empolga-se Léa Garcia.
Luana Xavier também se emociona. “Minha avó falou para eu trabalhar com as pessoas que ela gostava. Então como recusar atuar ao lado de Léa Garcia? Sem falar que Luiz Antonio Pilar é um ícone para mim desde que sou criança e ouvia falar que ele era o único diretor preto da TV Globo”, conclui a atriz.
Ficha técnica
Argumento: Helena Theodoro
Texto: Thaís Pontes e Renata Andrade
Atuação: Lea Garcia e Luana Xavier
Direção: Luiz Antônio Pilar
Assistência de direção: Vilma Melo
Figurino: Tereza Nabuco
Cenário: Renata Motta
Trilha sonora: Wladimir Pinheiro
Iluminação: Anderson Ratto
Programação visual: Patrícia Clarkson
Idealização: Vilma Melo e Bruno Mariozz
Realização: Palavra Z Produções Culturais
Serviço
“Mãe baiana”
Areninha Hermeto Pascoal – Praça Primeiro de Maio, s/nº – Bangu
Dia 21 de novembro (segunda-feira), 21h
Cine Odeon – Cinelândia (sessão virtual) – Centro do Rio
Dia 26 de novembro (sábado), 19h
Arena Carioca Fernando Torres – rua Bernardino de Andrade, 200 – Madureira
Dia 9 de dezembro (sexta-feira), 20h
Areninha Hermeto Pascoal – Praça Primeiro de Maio, s/nº – Bangu
Todas as apresentações com ingressos gratuitos
Classificação etária: 12 anos

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