Aliado de Trump compara homem levado morto em banco no Rio a Joe Biden

O caso já tinha ganhado repercussão na imprensa internacional nos últimos dias, saindo em matérias de veículos como Guardian, BBC e New York Times

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Mulher leva homem morto em cadeira de rodas para sacar empréstimo em agência bancária (Foto: Reprodução / TV Globo)

Apoiador do ex-presidente americano Donald Trump, o ativista americano Ryan Fournier fez uma publicação nas redes sociais comparando o homem levado morto por uma mulher em uma agência bancária no Rio ao presidente Joe Biden. Em publicação no Twitter, ele comentou em um vídeo do caso falando de forma irônica “faça ele presidente”.

O caso já tinha ganhado repercussão na imprensa internacional nos últimos dias, saindo matérias em veículos como Guardian, BBC e New York Times.

A última novidade sobre o caso é que o motorista de aplicativo que levou o idoso e a cuidadora até a agencia bancária pra sacar o empréstimo de R$ 17 mil disse em depoimento na delegacia que o idoso segurou a porta quando saiu do veículo.

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Na declaração, o motorista disse ainda que quando foi buscar os dois passageiros, Érika de Souza Vieira Nunes pede ajuda a um terceiro homem, que estava na esquina da rua. Ele teria entrado na casa dela e ajudado a colocar Paulo Roberto Braga dentro do carro carregado pelos braços. Segundo o motorista, o idoso já não conseguia andar.

Por conta disso, o motorista afirma que questionou Érika de Souza sobre como ela faria quando chegasse ao destino, já que a agência é localizada no calçadão de Bangu, um lugar de grande movimentação de pessoas. Foi quando a ajudante disse que pegaria a cadeira de rodas para levar o idoso até a agência.

O motorista teria aguardado Érika de Souza por sete minutos até a ajudante retornar com a cadeira de rodas pro idoso. No desembarque, Paulo Roberto Braga teria segurado a porta do carro, segundo o motorista. Apesar disso, imagens de câmeras de segurança mostram que o idoso já chegou imóvel ao estacionamento do shopping próximo à agência bancária.

O caso aconteceu nessa terça-feira (16/04), em Bangu, na Zona Oeste. Érika de Souza foi presa em flagrante e deve responder por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver, que significa tratar com desprezo e sem o devido respeito o cadáver. O delegado Fábio Luiz disse que não há indícios de assassinato, mas nenhuma linha de investigação está descartada.

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