Alvaro Tallarico: O ‘Fim’ de Fernanda Torres no Globoplay

A atriz e escritora reflete sobre a finitude da vida

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Saiba mais sobre a série Fim com o jornalista Alvaro Tallarico
Fernanda Torres e Emílio Dantas (Créditos: Globo/Reginaldo Teixeira)

A morte chega para todos. É a única certeza da vida. Fernanda Torres fala sobre isso em seu livro “Fim”, e agora numa nova série. A convite do Globoplay, estive presente na coletiva de imprensa e no lançamento da série “Fim”, inspirada no livro homônimo de Fernanda Torres. Durante o evento, tive a oportunidade de assistir aos dois capítulos dos dez episódios que serão disponibilizados na plataforma, de dois em dois, todas as quartas-feiras, a partir do dia 25 de outubro.

Desde o início, morri de rir (trocadilho proposital). A coletiva foi uma das mais engraçadas das quais já participei como jornalista em todos esses anos. O carisma e a comicidade de Fernanda Torres são incríveis. Mas, não só isso, todo o elenco e equipe presentes pareciam genuinamente felizes com o lançamento. Durante a conversa com os jornalistas, a atmosfera era descontraída, repleta de brincadeiras.

Além de Fernanda, estavam presentes o diretor artístico Andrucha Waddington, a diretora Daniela Thomas e os atores Fabio Assunção, Marjorie Estiano, Bruno Mazzeo, Laila Garin, Débora Falabella, Thelmo Fernandes, Emilio Dantas, Marina Provenzano, David Junior e Heloisa Jorge.

Sarcasmo

No geral, merecem aplausos pela química e complexidade de seus personagens em um enredo repleto de nuances. É engraçado de uma forma irônica, com bastante sarcasmo e qualidade técnica. “Fim” é uma tragicomédia que se desenrola em entre os anos de 1968 a 2012. Aliás, as transições temporais são precisas e fundamentais na narrativa, que se divide em quatro fases, explorando a juventude, maturidade e velhice de um grupo de amigos ao redor da praia de Copacabana.

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O machismo está bem presente, mas a obra audiovisual difere do livro ao também trazer pontos de vistas femininos.

“Quando escrevi o livro, escrever na pele dos homens era uma libertação para mim. Porque toda vez que escrevia na pele de uma mulher parecia eu falando. Quando ‘virei’ esses homens, era outra pessoa não era eu. Quando fui para série, não tinha sentido fazer só do ponto de vista dos homens. As mulheres estão la no livro, mas é terceira pessoa, não é primeira pessoa. E aí elas vieram assim. E eles seriam incompletos numa série sem elas.”, comentou Fernanda Torres.

Os episódios são bem orquestrados, deixando-nos sempre ansiosos e curiosos quanto ao que acontecerá em seguida. Bruno Mazzeo está hilário, assim como Thelmo Fernandes (como meu xará Alvaro).

Em última análise, a série “Fim”, produção original do Globoplay com estreia marcada para o dia 25, se destaca como uma das melhores produções que tive a oportunidade de assistir recentemente. Isso se deve não apenas ao seu humor ferino, mas também à profundidade trágica e reflexiva que evoca. Afinal, como será o fim?

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