O candidato a senador pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV), André Ceciliano, voltou a criticar o atual senador Romário, que busca a reeleição. Durante sabatina da TV BandNews, nesta quinta (15/09), ele disse que, em oito anos no Senado Federal, Romário trouxe muito pouco para o Rio de Janeiro, muito menos do que vem divulgando na propaganda eleitoral.
“Muita gente não sabe que ele é senador já há oito anos. E ele mente, porque diz que trouxe R$ 400 milhões para o Rio, o que já seria muito pouco, mas no Portal da Transparência só tem R$ 52 milhões liberados pelo Romário em oito anos. Isso é muito pouco. Ele foi um excelente jogador, fez muitos gols, mas como senador, já está na hora dele pendurar as chuteiras“, disse.
O candidato ao senado ainda lembrou que os atuais três senadores do Rio de Janeiro são aliados do presidente Jair Bolsonaro, o que não se reverteu em boas medidas para o estado. A pouco mais de duas semanas das eleições, ele disse que o seu maior oponente é o desconhecimento do eleitor.
Na entrevista, Ceciliano comentou que o Rio de Janeiro hoje tem mais de 3 milhões de pessoas passando fome e defendeu a retomada de obras federais para recuperação dos empregos: “o Estado do Rio vem perdendo protagonismo nacional e há muitos anos não há uma defesa do Rio no Senado. O exemplo são as obras paradas, o Arco Metropolitano, o Complexo Petroquímico, em Itaboraí, a indústria naval. Em Brasília, quero fazer a defesa da volta desses investimentos. Com isso, a gente já gera mais de 100 mil empregos a partir de 2023“.
Ceciliano também defendeu investimentos nos hospitais federais do estado, que poderiam ser usados para zerar a fila do SISREG no Rio.
Na área da Segurança Pública, ele defendeu uma maior valorização dos agentes, com investimentos em inteligência e treinamento, e apresentou propostas para o combate ao crime organizado: “Lula vai trazer de volta o Ministério de Segurança Pública e eu já disse a ele que temos que ter uma secretaria nacional para combate ao crime organizado, ao tráfico e às milícias, para termos mais segurança e atrair de volta os empregos“.