Fernando Luiz Bicudo nasceu na região da Floresta da Tijuca e atual morador da Princesinha do Mar, Copacabana, exatamente entre os postos 5 e 6 e é um profissional múltiplo com destacada atuação no meio diplomático, nas finanças, como banqueiro e negociador internacional, e no mundo acadêmico da Filosofia e no meio militar.
Porém, Fernando Bicudo salienta que tem como ofício de vida ser pesquisador do belo e aprendiz das artes, segmento que mais trabalhou e construiu uma sólida e reconhecida carreira.
Fernando Bicudo é lembrado – de forma mais emblemática – pelos cariocas em função de sua gestão frente ao Theatro Municipal, patrimônio cultural não só da cidade, mas do Brasil, desde 1903, o que faz ele afirmar que sente que esse templo das artes é sua segunda casa, merecedora de todo o cuidado e zelo.
“Foram os melhores anos da minha vida, momentos em que eu pude não só mostrar a
grandeza do teatro, projetar o teatro no mundo, com grandes artistas e produções, que
chegaram a ir para o exterior, mas também consegui valorizar os corpos artísticos, com fomento a intercâmbios internacionais, isso tudo com verba privada, demonstrando que quando há real interesse, o impossível torna-se possível”, declara Fernando Bicudo.
Além disso, outro momento de grande impacto para a cidade que contou com sua assinatura foi o encerramento da Copa do Mundo e o ”Concerto Placido Domingo in Rio 2014”, no HSBC Arena, tendo como solistas Plácido Domingo, Lang Lang, Ana Maria Martinez, Paula Fernandes, o Coro Ópera Brasil (que comemorava seus 25 anos) e a Orquestra Sinfônica Brasileira, regida por de Eugene Kohn. Esse evento foi gravado, em CD e DVD pela Sony Music, e foi transmitido ao vivo para países em todos os continentes, levando assim a imagem cultural do Rio e do Brasil em uma escala global.
A arte para Fernando Bicudo é seu oxigênio, não sendo possível viver sem. Durante a
pandemia, ele não ficou ocioso, ou melhor, aproveitou a ociosidade de forma criativa e gerou – já em fase de finalização – dois livros e esboçou três projetos culturais que valorizam o Brasil e nações que mereçam destaque maior no cenário geopolítico para serem concretizados, em breve, justamente no momento da retomada.
Fernando Bicudo recolheu-se em seu sítio, localizado em Búzios, no estado do Rio de Janeiro, em contato com a natureza, o que sem dúvida alguma lhe estimula a manter sua mente ativa e inspirada para que possa desenvolver espetáculos que nos deixe de queixo caído pela sua magnitude e nos leve, sempre por meio de um momento de entretenimento, a uma reflexão, que desenvolva um pensamento crítico e posicionamento correlato com veracidades e informações edificantes e construtivas.
E isso afeta a todos nós, incluindo o próprio Fernando Bicudo, que está no time que resiste a tanto governos incompetentes, acreditando na pujança do povo carioca para alterar um quadro que incomoda a todos, exaltando aqui, as injustiças sociais, o abandono da cidade, a proliferação da população de rua e o crescimento desordenado das favelas.
Fernando Bicudo com sua seriedade e comprometimento com a cidade, por meio de seu
trabalho, é um de nossos aliados nesse momento tão delicado que o RIO atravessa, até porque falar em cultura e artes, por mais que muitos neguem, é algo vital para a sanidade mental e emocional da sociedade.
Faz parte da composição que precisamos para oxigenar nossas vidas e mantermos o prumo da diligência em realmente resgatarmos a Cidade Maravilhosa, que muitos conheceram em áureos tempos, mas outros se quer ainda vivenciaram tal sublimação.
Essa adjetivação encontra-se no imaginário, chegou a hora, com muita prudência e
transparência, torná-la real.
Vamos nessa!!
O Fernando Bicudo é um diretor super elegante que parece um nobre, também um artista multiversatil trabalhando como apresentador de televisão, cantor, bailarino, etc. Hoje em dia não vejo no Brasil alguém com a estirpe dele.