Janete Cozer, 43 anos, carioca, mãe de dois filhos e casada, moradora da Barra da Tijuca, sempre gostou de desafios e sua própria trajetória profissional constata isso, demonstrando que não há limites para quem acredita em sua força motriz e vai à luta para dinamizá-la.
Janete Cozer – que é formada em Tecnologia da Informação e bacharel em Administração de Empresas, com pós graduação em Comunicação e Jornalismo – começou sua carreira atuando no extinto grupo Bloch como artista gráfica, sendo responsável pela diagramação de títulos e projetos especiais durante quatro anos e posteriormente sendo promovida como sub-diretora de artes da icônica e saudosa revista Manchete.
Seguindo os ventos que sopraram em sua existência, Janete Cozer mudou-se para Israel, onde foi contratada para a direção de arte do caderno semanal do veículo In Jerusalem e para os cadernos de fins de semana chamado Friday, ambos os trabalhos para o The Jerusalem Post, o maior e mais conceituado jornal de língua inglesa no Oriente Médio.
Algum tempo depois, Janete Cozer retorna à sua cidade e dando continuidade na área de comunicação foi responsável por dezenas de capas de livros e trabalhou em projetos de diagramação de obras literárias para grandes editoras como Campus Elevier e Reader´s Digest.
Porém, em 2010, Janete Cozer decide empreender e fazer parte de um movimento que cresce mundialmente, no qual as mulheres buscam sua independência e maneiras mais saudáveis de posicionamento no mercado, sendo donas de seus próprios negócios. Somente no Brasil, segundo o com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), em 2019, 9,3 milhões de mulheres já eram empreendedoras representando no país, cerca de 34% dos proprietários de empresas abertas.
Janete Cozer decidiu dar pulsação a sua vertente empreendedora por meio de um negócio no segmento de beleza e estética, trazendo para o Rio de Janeiro a Não+Pelo, líder mundial de depilação, que para uma cidade praiana, acaba tendo um mercado aquecido, já que a utilização desse tipo de serviço – eliminando pelos por meio da luz – é uma solução encontrada para quem se preocupa com uma estética padrão e busca por resultados mais duradouros.
Janete Cozer salienta que além da excelência comprovada pelos protocolos ofertados, lhe chamou muito a atenção também que a Não+Pelo é uma rede que tem 70% das unidades geridas por mulheres.
“Empreender para mim é motivo de geração de renda e empregos. Entendi que a cidade apresenta um grande potencial para o segmento de Estética e uma carência de tecnologias avançadas oferecendo preços acessíveis“, declara Janete Cozer.
Ela ainda pontua que uma vantagem de ser empresária é a possibilidade de ajudar muitas pessoas, sejam elas empreendedoras, funcionárias, colaboradores, fornecedores e clientes finais. Porém ela, ainda cita que uma desvantagem é a instabilidade econômica e jurídica do país que pode ameaçar o sucesso de qualquer negócio.
Mas, com a resiliência que faz morada em todos nós, sobretudo nos cariocas, o foco em perseverar não é uma opção e sim uma orientação que nos permite continuar acreditando, exponencialmente, no poder de cada um somado a de tantos outros.
E na figura da Janete Cozer, a coluna quer acarinhar todas as mulheres, que com sua alma feminina, sensível, afetiva e sua força descomunal e mágica, que lhe outorga o poder de gerar vidas, oferece a nossa cidade, ao nosso país e ao mundo, a esperança incorporada em novos seres humanos.
Todos os dias devem ser direcionados ao reconhecimento e valorização das mulheres, mas já que temos um dia internacional, somente nosso, que tenhamos um momento de pura exaltação ao ser, equivocadamente, taxado de frágil e que só gosta de cor de rosa.
Nós, mulheres, somos fortalezas, de pura resistência e coloridas com as pinceladas divinas do arco íris que existe em cada uma de nós, fazendo que esse nosso habitat fique ainda mais belo e especial.
Parabéns a todas nós por esse papel!