Andréa Nakane: Rio de todos os sons, Rio do rap também

Colunista do DIÁRIO DO RIO fala sobre o rapper carioca Sant, que despontou na cena quando tinha 16 anos

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Rapper Sant - Foto: Divulgação

Sant, natural de Pilares, Zona Norte do Rio de Janeiro, despontou na cena do hip-hop brasileiro em meados de 2011, como rapper, quando tinha apenas 16 anos.

Pouco após seu início no rap, foi apadrinhado por MC Marechal – criador da Batalha do Conhecimento e um dos nomes mais respeitados da cena carioca – e virou integrante do selo #VVAR (Vamos Voltar à Realidade).

Em 2014, Sant lançou suas primeiras faixas ”É o Rap” e ”Entre Nós”, e em 2015 o EP ”O Que Separa os Homens dos Meninos, Vol.1”, sendo este um projeto icônico tanto para a carreira do artista quanto para o rap carioca.

A partir daí, Sant lançou singles e feats que o fizeram sempre estar em evidência na cena, solidificando sua importância para a música urbana nacional.

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O artista esteve presente em diversos projetos emblemáticos, como ”Rap Box”, ”Orgânico” (do Estúdio Casa1), ”The Chyper Respect” (do grupo Atentado Napalm), ”Favela Vive” (do grupo ADL), ”Perfil”, ”Poetas no Topo” e ”Poesia Acústica”, da PineappleStorm TV.

Em 2022 assinou com a Som Livre, sua primeira gravadora, e já no início de 2023 revelou ao público o single ”Nuvem Negra”.

Abrindo os trabalhos para o seu próximo álbum, em março lançou a faixa ”SSA”, single que fala sobre o amor e homenageia a cidade de Salvador, em parceria com os artistas baianos Luedji Luna e Vandal.

Agora, o artista apresenta seu novo disco ”de: para:”, o primeiro repertório de amor da sua carreira, com participações de Tie, Muse Maya, Chris MC, Tiago Mac, Malu, Yung Dolffo e de seu pai, Sant’Clair Alves.

Com a intenção de que as canções toquem individualmente cada pessoa que ouça o disco, Sant explora neste novo trabalho a sua visão sobre as várias formas de amor, de amar e ser amado.

Com produção de LP Beatzz, parceiro de longa data de Sant, ”de: para:” é um projeto que vem sendo desenvolvido há dois anos pela dupla, que nutria o desejo de explorar esse universo romântico do rap

”Tem o amor do cotidiano, da relação amorosa, mas também tem amor de amigo, tem a relação de amor entre um trabalhador e o seu ofício, apesar das desilusões, tem o amor por um lugar. O disco tem essa necessidade de querer expressar esse amor e furar a bolha por ser um tema mais popular e universal e é mais ou menos isso que cada faixa traz. O rap não pode cantar só o sofrimento”, explica Sant.

Shows estão sendo programados futuramente e Sant não descarta a possibilidade de voltar a produzir eventos que tenham seu estilo.

”Eu ainda estou montando uma equipe de Booking de shows, mas quero muito voltar a produzir os meus eventos, temos uma quadra reformada no morro, e quero utilizar esse espaço para esses meus sonhos”, declara Sant.

O sucesso do Rap no Rio de Janeiro espelha o bom momento do gênero em terras cariocas, fruto do trabalho intenso de muitos.

”Eu sou muito esperançoso com um maior sucesso do Rap do Rio de janeiro, sou de uma geração de transição, o rap ainda estava muito na rua, no centro, na zona sul, e eu vi esse movimento ganhar outras localidades e até mesmo outras regiões do país, além de São Paulo, mas também do Nordeste e o Rio não ficou para sem se posicionar e ganhar mais projeção, colocando sua própria identidade, uma construção de uma parada muito maneira”, analisa Sant.

O Rio realmente é polo cultural e artístico, que não só acena para a diversidade, mas abraça todos os gêneros, com respeito e entusiasmo. Rio Cosmopolita e Plural!!! Somos todos!

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lapa dos mercadores 2024 Andréa Nakane: Rio de todos os sons, Rio do rap também
Andréa Nakane é carioca, apaixonada pela Cidade Maravilhosa, relações públicas, professora universitária, Doutora em Comunicação Social e Mestre em Hospitalidade.Embaixadora do RJ. Vive há 20 anos em Sampa e adora interagir com pessoas singulares que possam gerar memórias afetivas construtivas.
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