Andréa Nakane: Um já é bom, dois então, é pura maravilha

A colunista do DIÁRIO DO RIO fala sobre o idealizador do projeto "Música no Museu"

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Sergio da Costa e Silva, 78 anos, natural do Rio de Janeiro e morador de Ipanema, é advogado e empresário e há cerca de 26 anos teve uma ideia de unir as forças culturais em um só projeto: música e museu.

Sergio da Costa e Silva em suas andanças profissionais em países da Europa e Estados Unidos, visitava museus e via que paralelamente as suas atividades de artes plásticas, desenvolviam programas de música. Ao voltar ao Brasil em uma destas viagens, Sergio da Costa e Silva resolveu formatar um projeto que unisse essas expressões culturais.

“Registrei o título Música no Museu no INPI e ofereci a sua realização a Heloisa Lustosa, então diretora do Museu Nacional de Belas Artes, que aceitou de pronto e ai começou a escalada do projeto e que cresceu exponencial e geometricamente chegando agora a 80 espaços no Brasil e no exterior.” explica Sergio da Costa e Silva.

Na atualidade, o Música no Museu é a maior série de música clássica do Brasil e Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro, título, que somente a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) e o projeto receberam na música clássica.

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Com relação a curadoria dos eventos, temos consultores musicais que ficam atentos com as performances dos artistas e, após análises de seus portfólios, os convidamos. Também recebemos propostas de apresentações e que apreciadas geram convites também. Estamos atentos aos inúmeros concursos de música e de olho nos jovens talentos, para que possamos abrir espaços para se apresentarem. Quanto aos repertórios deixamos por conta dos músicos selecionados sem qualquer ingerência, mas pedindo, sempre, que seja um repertorio de músicas clássicas”, revela Sergio da Costa e Silva.

Em suas temporadas, há mais de duas décadas e meia, o Música no Museu esteve presente em espaços, em sua maioria, na cidade do Rio de Janeiro, nas capitais e cidades emblemáticas do Brasil de norte a sul, como Olinda, Búzios, Tiradentes, São Joao del Rei, Parati, Petrópolis, entre outras, e na versão internacional em cidades de países de todos os continentes, como Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, França, Grécia, Itália, Portugal, República Tcheca, (Europa), Argentina, Canadá, Chile, EUA (inclusive no Carnegie Hall em Nova Iorque), (Américas), Marrocos (África), Índia, Vietnã (Ásia), Austrália, (Oceania ) além do Libano (Oriente Médio).

Tal fato demonstra o sucesso de público e relevância cultural do projeto, que possibilita que todos os eventos são gratuitos, subsidiados por patrocínios captados, através das leis de incentivo federal, estadual e municipal.

“Nestes 26 anos de atividades ininterruptas já registramos um público presencial muito interessado e que supera a 1 milhão de pessoas, E temos cadastrados 160.000 emails aos quais enviamos a nossa programação constantemente.” declara Sergio da Costa e Silva.

Mesmo com a pandemia, Sergio da Costa e Silva, manteve o projeto ativo e realizou quatro grandes eventos: Música no Museu on line in concert, XV RioHarpFestival-virtual e SP HarpFestival-virtual (agosto / setembro 2020) e o XI RioWindsFestival (novembro 2020) e, em 2021, graças à Lei Aldir Blanc, o XVI RioHarpFestival-versão latino-americana e ¨Os Imortais da Música Brasileira e os Gênios Internacionais¨.

E o futuro do projeto está repleto de boas perspectivas. Incluindo, uma programação dividida em concertos vinculados às estações do ano (Concertos de Verão, Outono, Inverno e Primavera) e em dezembro, no período do Natal, algo bem especial, também. A intenção é dar sequência aos vitoriosos RioHarpFestival (julho) e RioWindsFestival (novembro) enfatizando a harpa e os instrumentos de sopros. E, paralelamente, a todas essas ações, há o foco de ampliar a versão internacional realizando mais concertos principalmente em países da Europa, mas também chegar a América do Sul.

Para acompanhar a programação do Música no Museu, basta seguir seu site www.musicanomuseu.com.br

Para àqueles que também queiram curtir música de qualidade, em 2020, o projeto criou a Rádio Música no Museu-web (www.radiomusicanomuseu.com) divulgando os seus concertos e oferecendo um acervo de excelência.

O Rio é de todos os sons, abraça todas as melodias, pois cultura não tem nenhum tipo de preconceito. O erudito e o popular caminham juntos e trazem emoções que fazem a vida de todos nós, muito mais rica, bela e feliz!

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entrar grupo whatsapp Andréa Nakane: Um já é bom, dois então, é pura maravilha
Andréa Nakane é carioca, apaixonada pela Cidade Maravilhosa, relações públicas, professora universitária, Doutora em Comunicação Social e Mestre em Hospitalidade.Embaixadora do RJ. Vive há 20 anos em Sampa e adora interagir com pessoas singulares que possam gerar memórias afetivas construtivas.
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