Andréa Nakane: Uma Ideia, Uma Casa, Um Exemplo

Colunista do DIÁRIO DO RIO fala sobre Alessandro Galdelino, que busca ser provedor de sensibilizações que conduzam mais pessoas a uma vida em sintonia com as questões alusivas ao meio ambiente

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Alessandro Galdelino Maciel de Macedo, 46 anos, é carioca, morador de Santa Teresa e busca não só ser um cidadão consciente com foco no desenvolvimento sustentável, mas também ser um provedor de sensibilizações que conduzam mais pessoas a uma vida em sintonia com as questões alusivas ao meio ambiente.

Alessandro Galdelino é exemplo de alguém que incomodado com a situação, buscou não só externar suas inquietações e aflições, mas efetivamente decidiu tirar do papel, um esboço concreto para alinhar-se com o tema que tanto desperta atenção atualmente.

Alessandro Galdelino fundou a Ecocasa Silvestre com o objetivo de desenvolver pautas relacionadas a conscientização ambiental, utilizando seu próprio patrimônio, um imóvel em Santa Teresa, como referência e ponto de encontro para os interessados em discutir as soluções e iniciativas vinculadas a educação e proatividade ambiental.

“A ideia inicial era trabalhar com a captação de água de chuva, mas logo outros horizontes surgiram e outras iniciativas ganharam projeção como o trabalho com reciclagem, com segurança alimentar e logística da gestão de resíduos sólidos em condomínios.” explica Alessandro Galdelino.

Sua casa é inspiração para muitos e a ideia de promover a educação como solução para inúmeras mazelas e complicações do cotidiano, veio justamente da carência – sentida na pele -de uma formação acadêmica, não só mais humanizada, mas de maior excelência, democrática e inclusiva.

Alessandro Galdelino trabalhou por muito tempo na área de organização e produção de megaeventos, incluindo Rock in Rio, Copa do Mundo 2014 e Jogos Olímpicos 2016,  o que lhe proporcionou uma ampla rede de contatos. Muitas dessas alianças, inclusive, foram construídas em ambientes de vulnerabilidade, o que lhe forneceu uma ampla experiência como empreendedor social.

Uma das meninas dos olhos da Ecocasa Silvestre é justamente a Agrofloresta, com plantações de bananas, boldo, batata, ora pró nobis, mamão, pimenta, além de mudas silvestres da própria Mata Atlântica.

E na melhor demonstração que se “ Maomé não vai até a montanha, a montanha se move, Alessandro Galdelino tem um veículo que recolhe materiais descartados inadequadamente nas ruas, e assim promove, na maioria das vezes, um novo uso a algo que ainda tem um ciclo de vida a ser cumprido, mas muitas vezes acaba sendo desperdiçado.

Durante a pandemia, Alessandro Galdelino teve que suspender as ações realizadas na Ecocasa Silvestre e manteve apenas suas ações sociais, porém ele espera agora poder retornar com as atividades presencias, como oficinas e mutirões que sempre despertaram o interesse das pessoas.

Em seus planos futuros está a oficialização de sua ideia, como uma organização social, juridicamente constituída, para dessa forma ter maior amplitude e obter mais chancela na captação de recursos para fomentar mais programas. Por isso mesmo ele está em busca de pessoas abnegadas em estar junto a ele nesse propósito.

Se você também tem esse chamamento em si para desenvolver trabalhos ambientais, converse com o Alessandro Galdelino. Quem sabe não dá match e você colabore para que essa pauta continue ganhando relevância e atenção de todos, afinal já passou a hora de investirmos em uma relação mais saudável e respeitosa com o meio ambiente. E o Rio de Janeiro urge de ações mais responsáveis e sérias no que diz respeito ao seu patrimônio ambiental.

O contato do Alessandro Galdelino pode ser feito pela sua página no facebook @ecocasasilvestre.

Seja mais um nessa rede de apoio e sustentação da nossa própria existência, pensando em um todo e não apenas em um único fragmento. Isso fará toda a diferença em nossas vidas e nas vidas daqueles que amamos.

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Andréa Nakane é carioca, apaixonada pela Cidade Maravilhosa, relações públicas, professora universitária, Doutora em Comunicação Social e Mestre em Hospitalidade.Embaixadora do RJ. Vive há 20 anos em Sampa e adora interagir com pessoas singulares que possam gerar memórias afetivas construtivas.

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