Acusado de estupro de uma paciente durante o parto, o anestesista Giovanni Quintella Bezerra teve o seu registro profissional cassado definitivamente pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), nesta terça-feira (28). Giovanni está preso desde julho do ano passado. O crime ocorreu no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Segundo o Cremerj, “a cassação definitiva do registro é a penalidade mais alta, de acordo com a legislação vigente. Com isso, Giovanni Quintella Bezerra fica totalmente impedido de exercer a medicina no Brasil.”
A CNN afirmou ter tentado estabelecer contato com a defesa do criminoso, mas não obteve resposta.
Relembre o caso
Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante na unidade hospitalar, após ter sido denunciado à polícia por colegas de trabalho, que desconfiaram da sua conduta durante os procedimentos médicos. Para entender o comportamento do então anestesista, os colegas esconderam um telefone celular com a câmera ligada para registrar a movimentação dele durante um parto. As imagens captaram Bezerra passando o pênis no rosto da parturiente sedada, sendo que depois ele ainda introduziu o órgão na boca da paciente, ao lado da equipe que também atuava no procedimento.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apresentou uma denúncia à 2ª Vara Criminal de São João de Meriti contra Bezerra por estupro de vulnerável, pois foi cometido contra uma parturiente e com violação do dever inerente à profissão. Para preservar a privacidade da vítima, a ocorrência segue em segredo de justiça.
A Polícia Civil já registrou os depoimentos de outras mulheres atendidas por Giovanni, para a identificação de outros possíveis crimes.
As informações são da CNN Brasil.
