Angra e Volta Redonda tem retomada de obras hoteleiras

Investimento nos dois empreendimentos chega a R$ 21 milhões

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Hotel em Angra dos Reis

O Rio de Janeiro teve um boom hoteleiro com a construção de empreendimentos para atender às Olimpíadas de 2016. Passados seis anos dos jogos, é possível verificar uma ociosidade de quartos e até projetos que começaram a ser construídos, mas não foram entregues. É o caso de um hotel em Angra dos Reis, lançado em 2013 e com entrega prevista para 2016. A obra foi paralisada pela conjuntura econômica e retomada em 2018 após o condomínio contratar a Ferrara Gestão. “Fomos contratados pelo condomínio que foi estabelecido pela incorporadora à época. Fizemos uma assembleia para mostrar a viabilidade do projeto e os adquirentes aprovaram a retomada da obra. Em seguida, contratamos uma empresa para dar continuidade à construção. Para se ter ideia, nos últimos dois anos tivemos 92% de adimplência, caiu um pouco na pandemia e agora voltou à normalidade”, explica Felipe Ferreira, diretor da empresa.

Segundo ele, o papel da Ferrara Gestão é ser uma interlocutora neste processo delicado, solucionando os conflitos entre as partes envolvidas (compradores, construtoras, incorporadoras e instituições financeiras) e minimizando os prejuízos. O hotel tem 152 quartos, quase todos vendidos, além de 31 lojas, das quais 19 estão sendo negociadas para uma grande bandeira. De acordo com Ferreira, a obra tem previsão de entrega para 2023 e o investimento chega a R$ 14 milhões que serão aportados por um fundo imobiliário. A estimativa é cada unidade saia por de R$ 350 mil. “A entrega acontecerá em um momento em que Angra tem alta demanda por projetos hoteleiros. Vale lembrar que a região está recebendo diversas benfeitorias, com destaque para a duplicação da BR-101, o que contribui para movimentar ainda mais o setor de turismo da cidade”, conta o executivo.

Hotel entregue em Volta Redonda

Com um desfecho positivo, a Ferrara Gestão entregou em novembro do ano passado um hotel em Volta Redonda. A obra também ficou parada por conta do cenário econômico da época. Hoje, já em operação, o hotel tem 96 quartos e preço médio de R$ 250 mil (cada unidade). O investimento na construção foi de R$ 5 milhões. “A obra ficou seis meses parada. Na assembleia, mostramos aos adquirentes que valia a pena continuar com o projeto. É muito gratificante ver o hotel em funcionamento e o cliente satisfeito, mesmo diante de um susto de uma obra inacabada, com o retorno do seu investimento”, ressalta Ferreira.

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