Alguns políticos religiosos do Rio de Janeiro pagaram pecados neste ano de 2020. O mais recente deles foi o Bispo Marcelo Crivella, preso na manhã desta terça-feira, 22/12, em um desdobramento da opreção Hades, que investiga um QG da propina na Prefeitura do Rio. Antes dele, Pastor Everaldo (PSC) e Flordelis (PSD) sofreram punições da Justiça dos homens.
Preso no final de agosto deste ano, na mesma operação sobre corrupção na saúde durante a pandemia causada pelo Coronavírus, que levou ao afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), Pastor Everaldo, ex-presidente nacional do partido de Witzel, hoje está em prisão preventiva.
Há alguns dias, Everaldo pediu “clemência e misericórdia”, enquanto depunha para o Tribunal Misto formado por deputados estaduais e desembargadores do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) que julga o processo de impeachment do governador afastado, Wilson Witzel.
Usando tornozeleira eletrônica por ter sido acusada de ser a mandante da morte de seu marido, o pastor Anderson do Carmo, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ), que é pastora, é mais um exemplo de políticos religiosos que se envolveram em algum crime neste ano.
Na última sexta-feira, 18/12, a deputada federal, em depoimento à Justiça disse que estava ciente da existência de um plano para matar seu marido, o pastor Andersondo Carmo. Ele foi assassinado em junho de 2019, na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói.
Para que fique claro, a nota não tem nada a ver com a religião de ninguém. É sabido que a maioria dos religiosos e das religiões não comentem crimes. Justamente por isso, por estarem na contramão do que pregam a maioria das doutrinas, é que esses políticos que sempre estiveram ligados às suas crenças, se tornaram tema desta matéria.
Lucena, isso sem contar os que morreram de Covid embora passassem negando que fosse mais grave do que a gripezinha…