Moradores do bairro Imperial de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, reclamam do estado da antiga sede de Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, no Largo da Cancela.
Uma postagem na conta São Cristóvão RJ (Instagram) mostra a frente do prédio, que está desativado, cheia de lixo.
A imagem de abandono é visível, com o lixo espalhado na entrada do edifício conferindo um aspecto de decadência ao local.
Pelas imagens é possível ver que a edificação é vizinha a outros estabelecimentos comerciais, que podem ser prejudicados pelo lixo acumulado, pois atrai ratos e insetos.
Muitos internautas se mostraram indignados com o descaso com o prédio, que parece ser um fenômeno mais amplo:
“Tudo em São Cristóvão é um absurdo de caro. As pessoas quererem ficar milionárias com aluguéis tão altos. Tudo fechado. Tudo jogado! Tinha tudo para ser um bairro ótimo em comércios”, disse indignado um usuário da rede.
“Mais um comércio/espaço vazio em São Cristóvão. Mais um local jogado às traças. Enquanto não abaixarem os aluguéis dos comércios no bairro, ficaremos só com esperanças de novas lojas”, complementou outro internauta.
Um dos instagrammers pontuou que a decadência do Largo da Cancela afugenta investimentos e precariza os negócios em atuação:
“São Cristóvão só tende a piorar e estagnar ainda mais. Só louco investe na Cancela falida!!! Áureos tempos de Supermercados Disco, Papelaria Alvorada e São Benedito, Macaense, Parque dos Tecidos, Pastelaria Coral, Central do Itaú… Ninguém que investir aqui, pois quebra rápido”, afirmou ele, também indignado.
Uma mulher, por sua vez, lamentou o encerramento das atividades da Defensoria:
“Triste ver algo que funcionava tão bem desse jeito”.
A indignação dos moradores do tradicional bairro da Zona Norte fluminense deixa claro que outros rumos devem ser tomados para que São Cristóvão seja revitalizado, retome as suas atividades comerciais e faça jus ao seu prestígio como bairro histórico e Imperial do Rio de Janeiro. Reavaliar a especulação imobiliária dos imóveis comerciais, conforme apontado pelos moradores, talvez seja um começo.