Com o fim do encontro internacional que discutiu, mais uma vez, ações e possíveis soluções para o combate às mudanças climáticas, ficamos com a reflexão: esperança ou incerteza?
O Brasil foi protagonista com pautas importantíssimas para a busca de recursos de países desenvolvidos para compensação ambiental e investimentos para deter a degradação e avançar com o desmatamento zero.
Países árabes, além de sediarem o encontro, afirmam que é necessário diminuir “gradativamente “a exploração de combustíveis fosseis.
Podemos alimentar … esperanças? Acredito que sim! Em um mundo que sofre eventos climáticos extremos que impactam a mídia diariamente, não seria possível declarações diferentes disso.
Mas até onde enxerga-se hipocrisia ou verdade nas intensões?
O Brasil, através da ANP, leiloou poços de exploração de combustíveis fósseis em grande escala, inclusive em áreas sensíveis de interesses ambientais, logo após o término do encontro. Discurso sólido ou hipocrisia?
No Estado do Rio de Janeiro, que apresentou participação expressiva com equipe técnica e gestores dos órgãos estaduais, explanou-se sobre projetos de grande empenho no combate ao desmatamento e apresentou-se programas eficazes, como por exemplo o “Florestas do Amanhã “, que tivemos a felicidade de implementar enquanto na Secretaria de Estado do Ambiente em 2020.
Dessa forma, percebe-se que estamos cheios de intenções que são reflexos dos impactos climáticos, mas estamos muito longe de realizar ações factíveis em prol de um avanço significativo para freiar o aquecimento global.
Por fim, governos e toda sociedade precisam mudar pensamentos, atitudes e seguir as metas das ODS até 2030, mas … será?
Vai, planeta !!