Quem assistiu à votação em primeira discussão do Projeto de Lei Complementar (PLC), de autoria do senhor Prefeito, que reduz a escala de plantão dos guardas municipais de doze por sessenta horas para doze por trinta e seis horas, no dia 30 de maio, deve ter estranhado a correria do V Líder do Governo e de seu assessor durante o momento do segundo parecer oral das Comissões ao PLC.
Isso ocorreu porque, ao que parece, o governo não se preparou adequadamente para essa votação importantíssima para o senhor Prefeito, que até solicitou, na semana anterior, que esse PLC tramitasse em regime de urgência.
Todos sabiam que os Presidentes das três Comissões temáticas para as quais o PLC foi encaminhado eram contra ele.
Regimentalmente, se todas as Comissões Temáticas dão parecer contrário a um Projeto, ele é arquivado.
Portanto, era óbvio para quem queria evitar o arquivamento desse PLC que o governo deveria ter se preparado para impedir isso.
Para evitar o arquivamento, era necessário que o governo estivesse alerta para que os outros vereadores, membros da base do governo e das Comissões, já estivessem preparados para darem seus pareceres. Dessa forma, o parecer da maioria dos membros das Comissões prevaleceria regimentalmente, em vez dos pareceres contrários já esperados e certos dos presidentes das três Comissões.
No entanto, incrivelmente, isso não aconteceu, embora estivéssemos diante de um Projeto de extrema importância para o senhor Prefeito, quando toda a diligência deveria ser necessária.
Assim, foi uma situação engraçada de desordem na base do governo quando o presidente da Comissão de Trabalho e Emprego emitiu seu parecer contrário, uma vez que o presidente da Comissão de Administração e Assuntos Ligados ao Servidor Público já havia dado parecer contrário, e TODOS SABIAM há muito tempo que o parecer do presidente da Comissão de Segurança Pública, que seria o próximo a ser ouvido, também seria contra. Portanto, o PLC seria arquivado.
Como parece que o governo não se preparou para essa situação que TODOS sabiam que ocorreria, o V Líder do Governo e sua assessoria tiveram que correr para o plenário da Câmara Municipal atrás dos dois vereadores da base do governo, membros da Comissão de Trabalho e Emprego, para que estes também pedissem para dar seus pareceres ao PLC em questão.
Isso pode ser visto no vídeo da sessão de votação na TV Câmara.
No vídeo, é possível ver, na última bancada do plenário, o V Líder do Governo e seu assessor desesperados fazendo com que um dos vereadores se levante para pedir para dar seu parecer.
No entanto, de forma cômica, os dois vereadores, como não haviam sido alertados e preparados previamente pelo governo para essa situação que ocorreria com certeza, não estavam com paletó e gravata, que são obrigatórios para falar nos microfones da Câmara durante a sessão.
Isso resultou em uma correria atrás de paletós e gravatas.
Inclusive, é possível ver no vídeo que esses dois vereadores aparecem com suas gravatas todas desalinhadas ao darem seus pareceres, como se tivessem sido colocadas às pressas. E, de fato, foram.
O Presidente da sessão teve que aguardar a coleta desses pareceres. Quando a oposição reclamou da demora, uma vez que o presidente da Comissão de Trabalho já havia dado seu parecer contrário, o Presidente da sessão explicou que estava esperando os outros dois vereadores da Comissão vestirem seus paletós e gravatas.
Se o governo tivesse se preparado adequadamente para essa situação, QUE TODOS SABIAM QUE OCORRERIA, esses dois vereadores, da base do Governo, membros da Comissão de Trabalho e Emprego, já estariam de terno e gravata no início da sessão.
Essa situação foi cômica, mas desnecessária (pois parece que não houve um preparo anterior do governo para isso) e quase trágica para o governo.
Se não fosse pela busca desesperada por ternos e gravatas, o PLC em questão teria sido arquivado regimentalmente, o que seria uma derrota vexaminosa para o governo.
É uma vergonha retroceder direito adquirido não se volta atrás principalmente por incompetência da atual gestão 10 anos sem uniforme 10 anos sem aumento 10 anos que recebo ticket refeição de 360 reais.
O problema é bem outro não escala
Grato pela informação, Paulo. Um
Abraço. Antônio Sá