Esse caso do Pedro Paulo (PMDB) e sua esposa está cada semana aparecendo coisa nova, apesar de toda vez o pré-candidato a prefeito do Rio dizer que é um caso isolado e enterrando de vez os sonhos dele ser prefeito do Rio. Desta vez o blog Expresso/Época traz a nota que em 4 de agosto de 2010,
Alexandra Marcondes foi à 16ª delegacia de polícia da Barra da Tijuca para prestar queixa contra Pedro Paulo, com quem fora casada por sete anos e de quem se separara havia cerca de sete meses. Alexandra relata que Pedro Paulo a “ameaçava constantemente”, reforçando registro que ela fizera na Delegacia da Mulher em fevereiro daquele mesmo ano. Alexandra contou à polícia que Pedro Paulo não aceitava a separação nem “respeitava” as datas estipuladas pela Justiça para visitar a filha do casal, que, naquele período, tinha quatro anos de idade. A Justiça autorizara que Pedro Paulo visitasse a criança uma vez por semana e ficasse com ela em finais de semana alternados.
Segundo o registro de ocorrência, que gerou o inquérito de número016-08687-2010, Pedro Paulo “diariamente liga para a declarante (Alexandra) e para a mãe da mesma, dizendo que vai tirar a guarda da criança e que vai sumir com ela”. Alexandra disse aos policiais que Pedro Paulo foi até o prédio onde ela morava no dia anterior, subiu sem autorização e passou a chutar a porta do apartamento dela. Como Alexandra disse a ele que chamaria a polícia, Pedro Paulo foi embora. No dia em que o boletim de ocorrência foi lavrado, segundo o relato de Alexandra, Pedro Paulo voltou ao apartamento dela, chutou a porta e disse que “domingo, dia dos Pais, iria pegar a criança e sumir com ela”. Pedro Paulo só parou, de acordo com Alexandra, após a chegada dos seguranças do prédio.
Se ninguém do PMDB acreditava na sua candidatura, agora fica difícil até imaginar que continue como Chefe da Casal Civil da Prefeitura do Rio.
Deputados criam a Lei Pedro Paulo
E o caso Pedro Paulo gerou um desdobramento interessante em Brasília, de acordo com Lauro Jardim/O Globo, ontem, 18/11, foi protocolado em Brasília um projeto dos deputados João Derly (RS) e Aliel Machado (PR), ambos da Rede, barrando na Lei da Ficha Limpa aqueles políticos enquadrados pela Lei Maria da Penha.
A Lei ganhou um nome nada honrado para o amigo de Eduardo Paes, “Lei Pedro Paulo”.