Apartamento na Barra avaliado em R$ 4,5 milhões foi leiloado por R$ 2,7 milhões

Em um pregão online, uma propriedade de 490 m² no Quintas do Rio (Barra da Tijuca), avaliada em R$ 4,5 milhões, foi arrematada à vista por R$ 2,7 milhões

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Imagem apenas ilustrativa - Vista aérea dos bairros do Recreio e da Barra da Tijuca • Foto: Rafa Pereira, Diário do Rio

Os leilões estão cada vez mais disputados nos imóveis de alto padrão. Para se ter ideia, em um pregão online, uma propriedade de 490 metros quadrados no condomínio Quintas do Rio (Barra da Tijuca), avaliada em R$ 4,5 milhões, foi arrematada à vista por R$ 2,7 milhões (40% de desconto). A negociação foi feita pela BidYou, assessoria de investimentos imobiliários. Segundo Patricia Curvelo, diretora da empresa, o leilão sempre foi um bom negócio para diversificar o patrimônio, principalmente em momento de crise, ou ainda para aquisição do primeiro imóvel em real vantagem sobre o preço de mercado, aproveitando ainda as diversas opções com possibilidade de pagamento por financiamento bancário. “Geralmente, os imóveis de dois quartos são os mais arrematados pelos investidores para reformar e vender ou ganhar com a locação. Diante do cenário econômico, a execução judicial em imóveis de alto padrão têm se destacado nos pregões por causa da instabilidade dos empresários de diversos setores pela pandemia. Fato que se reflete no aumento dos imóveis leiloados para o pagamento de dívidas trabalhistas”, comenta Patricia.

Pesquisa da Zukerman Leilões sobre o perfil dos compradores, referente ao primeiro semestre do ano, revela que 83% dos arrematantes são pessoas físicas. O levantamento indica ainda que, embora as mulheres estejam mais ativas no mercado, os homens são a maioria na efetivação de compra, com 79%. Metade do público no geral é de pessoas casadas, seguidas dos solteiros (32%). Já os principais compradores são empresários, advogados, comerciantes e engenheiros.

Com relação à faixa etária, o estudo aponta que, em primeiro lugar, estão os compradores de 41 a 50 anos (36%), depois de 31 a 40 anos (29%), seguido de pessoas entre 51 e 60 anos (19%). Os compradores até os 30 anos são minoria (7%). A pesquisa também mostra que o maior volume de vendas de imóveis de leilão está concentrado no Sudeste do país. São Paulo aparece na liderança e na sequência estão Rio de Janeiro e Minas Gerais. Rio Grande do Sul e Goiás aparecem logo depois na lista.

Cuidados na negociação

Para quem pretende investir na modalidade, Patricia Curvelo dá algumas orientações. Ela ressalta que vem aumentando o número de sites falsos de leilões e, por isso, o consumidor deve ficar atento para evitar golpes. Para se ter ideia, a Associação dos Leiloeiros Oficiais do Estados de São Paulo (ALEOSP) já identificou cerca de dois mil sites tentando se passar por Casas de Leilões autorizadas legalmente. “A principal orientação é observar o domínio. Desconfie de portais ‘.com’, ‘.org’ e ‘.com/br’”, ressalta a executiva. Segundo ela, esses portais falsos pagam por anúncios e justamente por isso aparecem com maior frequência para o interessado, o que pode induzir ao erro. “Contar com uma assessoria especializada na hora de comprar um imóvel de leilão é uma forma de ter segurança e agilidade na transação”, afirma Patricia. Confira outras dicas:

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  • Identifique o tipo de imóvel e a região;
  • Faça uma análise da sua capacidade de pagamento;
  • Conheça os trâmites do leilão e os possíveis riscos do negócio;
  • Questione a história do imóvel, as possíveis dívidas e as despesas que fazem parte da compra, entre elas, registro e taxas de cartório;
  • Participe do pregão sabendo exatamente o seu poder de compra. Nunca feche negócio por impulso.

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