Após morte de três bebês, Secretaria de Saúde do RJ alerta sobre importância de vacinação contra coqueluche

Até o dia 15 deste mês, foram confirmados no estado 216 casos de coqueluche e três mortes em menores de seis meses de idade

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Secretaria de Saúde alerta para o aumento de casos de coqueluche
Vacinação no Rio. Reprodução: Prefeitura no Rio de Janeiro

A Secretaria de Estado de Saúde emitiu um alerta sobre a necessidade da vacinação contra coqueluche de grávidas e mulheres que acabaram de dar à luz. De acordo com a secretaria, a proteção contra a doença é com as vacinas pentavalente (contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b), a DTP (difteria, tétano e coqueluche) e a dTpa (difteria, tétano e coqueluche). O alerta foi feito em razão à baixa taxa de vacinação da dTpa em gestantes e puérperas.

O comunicado também tem como alvo profissionais de saúde das redes pública e privada e em especial as equipes de vigilância epidemiológica e atenção primária à saúde das Secretarias municipais de Saúde.

Até o dia 15 deste mês, foram confirmados no estado do Rio 216 casos de coqueluche e três mortes em menores de seis meses de idade. No ano passado, oito registros de casos e nenhum óbito.

A secretaria informou que a primeira morte por coqueluche no estado foi de um bebê de dois meses, na Região Metropolitana II. A região abrange os municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá, Rio Bonito, Silva Jardim e Tanguá. Já a segunda e a terceira mortes foram este mês, na Região Metropolitana I, de crianças de um mês e quatro meses. Essa região reúne as cidades de Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Magé, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis, Mesquita, Nova Iguaçu, Queimados, Japeri, Seropédica e Itaguaí.

Todas as mortes foram de meninas, e as mães não haviam recebido a vacina contra coqueluche (dTpa) durante a gestação, segundo o Programa Nacional de Imunização (PNI).

A dTpa é recomendada a gestantes e puérperas a partir da 20ª semana de gestação até 45 dias após o parto, além de profissionais de saúde, parteiras tradicionais e estagiários da saúde, que atuam em maternidades e unidades de internação neonatal. A pentavalente é obrigatória para bebês de dois, quatro e seis meses. A vacina DTP é destinada a crianças de 15 meses e 4 anos.

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