A 20° edição da Bienal do Livro, que acontece no Riocentro até o próximo dia 12 de dezembro, chama a atenção pela representatividade presente em estandes, debates e prateleiras com temática LGBTQIAP+. Como resposta à polêmica que ocorreu em 2019, com a retirada de HQs contendo beijo gay, temas como ‘’Vozes LGBTQIAP+: O presente que vem pela frente’’ entram em pauta visando desconstruir um ideal homofóbico.
A maior feira literária do país aposta em histórias com personalidades importantes no intuito de levar mais conhecimento sobre a causa aos seus leitores. Em um debate aberto ao público, transmitido inclusive de forma on-line, autores como Clara Alves, Elayne Baeta, Pedro Rhuas, Juan Julian e Deko Lipe, comentam sobre como esta representatividade aproxima os jovens da literatura. Pautas como ‘’Quais avanços precisam ser ouvidos no último ano?’’ e ’’Quais são as principais barreiras a serem derrubadas?’’ se tornam fundamentais para a quebra de preconceitos nos dias atuais.
A abertura do evento enfatizou que a intolerância ocorrida em 2019, marcada por protestos contra a censura e pela distribuição de 14 mil livros com temática LGBTQIAP+ pelo Youtuber Felipe Neto em resposta a ação realizada pelo ex-prefeito Marcelo Crivella, é um passado lamentável que não se repetirá nesta edição, que tem como foco principal a igualdade de direitos, diversidade e reconhecimento das minorias.
“A intolerância tomou conta do Brasil nos últimos anos e o momento mais simbólico dessa situação infelizmente aconteceu na Bienal de 2019. Foi uma marca de preconceito, intolerância e censura. Quero pedir desculpas a todos que estiveram envolvidos na organização da Bienal na edição de 2019 por aquele absurdo. Beijem-se à vontade”, afirmou o prefeito, Eduardo Paes, durante a cerimônia de abertura do evento.
No início de novembro, o secretário de Educação, Renan Ferreirinha, havia lembrado a polêmica da edição passada e ressaltado que não se repetiria: “A gente precisa entender que o tempo de trevas ficou pra trás. E fiquem tranquilos, que essa Bienal será 100% ‘descrivellizada’. A gente vai ter a Bienal representando cultura, diversidade e educação, porque isso é a cara do Rio de Janeiro“, afirmou.
Estava pensando em ir, mas mudei de ideia depois desse post. Não vou alimentar essa doença. O caso de 2019 eu vi pessoalmente e era um bando de bicho gritando. Deu nojo de ver jovens sem futuro.
LIXO, vergonha bienal. Jamais iremos.