Susane Paula Muratoni Geremia, de 64 anos, uma das mulheres que vive há sete meses no McDonald’s do Leblon, na Rua Ataulfo de Paiva, na zona Sul da cidade, foi presa sob acusação de injúria racial por ter chamado a filha, de 15 anos, de uma mulher que tirava fotos suas na loja de “preta nojenta” e “macaca”, segundo a denúncia. Susane foi liberada provisoriamente pela Justiça em audiência de custódia realizada na tarde do último sábado (31). Alegando a gravidade do caso, a juíza Ariadne Villela Lopes ressaltou em sua decisão que a ré é primária e impôs medidas cautelares a serem cumpridas.
Entre as medidas estabelecidas, Susane está proibida de frequentar o McDonald’s do Leblon por dois anos e deverá se apresentar mensalmente à Justiça para informar e justificar suas atividades. Além disso, ela está proibida de manter contato com a vítima por dois anos, por qualquer meio, e deve manter uma distância mínima de 500 metros.
“Em que pese a gravidade dos fatos narrados no termo de declaração da vítima e das testemunhas, verifica-se que a custodiada é primária e idosa, de maneira que, considerando esta circunstância, deixo de converter a prisão em flagrante em prisão preventiva. Contudo, entendo necessária a aplicação das medidas cautelares diversas da prisão”, afirmou a juíza na decisão, conforme o Jornal Extra.
Antes da audiência de custódia, Susane foi transferida para o presídio feminino de Benfica, na Zona Norte, no sábado. No entanto, devido a uma crise de claustrofobia, ela precisou ser encaminhada para a carceragem da 14ª Delegacia de Polícia (Leblon) na sexta-feira (30), que possui celas com janelas. Sua filha, Bruna, foi liberada após a diligência na delegacia, mas esteve na unidade no sábado para acompanhar a mãe.
Testemunhas relataram à polícia que o caso ocorreu quando duas mulheres, também mãe e filha, entraram no McDonald’s onde Susane e Bruna vivem desde abril de 2024, para comprar um lanche. Dentro da loja, a adolescente de 15 anos teria fotografado Susane e Bruna. A situação provocou a reação agressiva das “moradoras” do McDonald’s do Leblon, que partiram para cima das mulheres com ofensas de cunho racial, o que levou as vítimas a chamarem a polícia.
Esse não é o primeiro incidente envolvendo Susane Paula Muratoni Geremia e sua filha. Em 2018, o Ministério Público do Rio Grande do Sul as denunciou também por injúria racial, resultando em uma condenação de um ano em regime aberto, substituída por prestação de serviços comunitários. Além disso, conforme o G1, mãe e filha acumulam três registros de ocorrências por calotes em hotéis em Copacabana, nos anos de 2018, 2019 e 2021. Em todas as situações, foram expulsas por não pagarem as diárias.
De acordo com a TV Globo, entre 2014 e 2018, a dupla também gerou problemas para uma proprietária de imóvel em Porto Alegre (RS), localizada na Avenida Doutor Nilo Peçanha, no bairro Boa Vista. A locatária relatou que as mulheres causaram conflitos com vizinhos e pagaram apenas os primeiros seis meses de aluguel, sendo despejadas após ação judicial.
Mas peraí: se já tinham condenação anterior, como a juíza considerou como réu primário?
Há uma diferença entre antecedentes criminais e reincidência. Os antecedentes são apagados depois de 5 anos.
Ué, cadê o Ministério Publico, os partidos políticos laranjinhas ou cor-de-rosa, pseudo-franciscanos e as ONGs defensoras da moradia popular e desassistidos de rua? Agora é a hora de chegar junto, ou a justiça social também é seletiva. Igualitarismo funciona até a hora em que todos querem vencer no argumento ao mesmo tempo. Um perderá sempre e o mais forte subjugará o fraco.
Já foram oferecidas vários tipos ajuda, até de alugarem um casa , mas elas rejeitaram ,pq tinha de ser SÓ na zona sul ,com tamanho X, várias exigencias como não era o padrão delas rejeitaram.estao esperando o tal marido/pai voltar da Europa. Tem vários processos nas costas, já agrediram pessoas que foram oferecer algo. Então informe-se 1ro antes de criticar ???? mas concordo que a
garota e amãe, tbm agiram muito errado, reclamaram de desrespeito, mas não respeitaram, a juíza errou, e ” ganhou ” seus 5min de fama. Tinham de ser acusadas de importunação!!
Ué, cadê o Ministério Publico, os partidos políticos laranjinhas ou cor-de-rosa, pseudo-franciscanos e as ONGs defensoras da moradia popular e desassistidos de rua? Agora é a hora de chegar junto, ou a justiça social também é seletiva. Igualitarismo funciona até a hora em que todos querem vencer no argumento ao mesmo tempo. Um perderá sempre e o mais forte subjulgará o fraco.
Existe agora um salvo-conduto para integrantes de “minorias estigmatizadas” fazerem o que bem entendem. Provocaram o incidente e ainda saíram por cima como “vítimas”.
Esse povinho fica se metendo na vida dos outros e prejudica mais ainda a vida alheia. As mulheres estão passando por dificuldades, e vem esse povo tirar fotos. Deveriam ser penalizadas também.
Certíssimo