Depois de diversas publicações no Twitter com troca de farpas entre o prefeito Eduardo Paes e dirigentes do Flamengo, a Secretaria de Saúde do Rio deve receber nesta quarta-feira (28) o pedido liberação de 10% da capacidade de público do Maracanã feito pelo clube rubro-negro.
O vereador e dirigente do Flamengo Marcos Braz respondeu uma publicação do prefeito, na qual ele falava sobre a retomada da vacinação, questionando se agora seria possível jogar com público no Maracanã. Paes respondeu afirmando que apenas quando a Secretaria de Saúde autorizar: “as autoridades sanitárias me comandam”. Ele ainda cobrou que o pedido fosse oficializado
Na sequência, Paes publicou que havia se informado e que não havia nenhum pedido formal do Flamengo. Completou ainda dizendo que representantes do clube estiveram com o secretário de Saúde e “apresentaram um protocolo bem ruim”: “Ele teria sugerido adaptações e solicitado uma nova proposta para ser analisada. Isso ainda não aconteceu. Assim vocês não me ajudam a ajudar o pleito de vocês.”
Em seguida, o prefeito publicou que o pedido havia sido protocolado na Secretaria de Saúde. Depois, disse que se enganou, que era um pedido antigo, mas que a diretoria do clube aguardava apenas detalhes para enviar a nova solicitação.
Na manhã desta quarta, durante o lançamento de um programa cultural da prefeitura no Museu do Amanhã, Paes afirmou que a proibição da presença de público no Maracanã não está baseada em clubismo: “Agora a última que fizeram comigo é que não quero liberar o jogo do Flamengo porque sou vascaíno. Se eu pudesse, até que faria mesmo tudo pelo meu Vascão. Como eu faria pela Portela, não tem jeito. Se eu fosse jurado de carnaval, a Portela ganhava todo ano. Se eu fosse juiz de futebol, o Vasco não estaria na desgraça que está de jeito nenhum. Mas não sou nem um, nem outro. Estão dizendo que não quero liberar o estádio porque é o Flamengo – a gente chega nessa grande ridiculice (sic)”.