Área que abrange serras do Tinguá e da Bocaina vai ganhar corredor de reflorestamento

Programa tem o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável de nove municípios do RJ

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Leo Ripamonti / Cedae

A área que compreende as serras do Tinguá e da Bocaina vai ganhar um corredor de reflorestamento que abrange nove municípios do Rio. A região conta com mananciais onde a água é captada para tratamento. O programa da Cedae, em parceria com a Secretaria de Estado de Ambiente e Sustentabilidade (Seas), será lançado na próxima quarta-feira (07/05), no Palácio Guanabara, na Zona Sul do Rio.

Além de ajudar na recuperação e na preservação de recursos hídricos, o programa ainda protegerá a biodiversidade no estado e vai promover o desenvolvimento com sustentabilidade em Miguel Pereira, Paty do Alferes, Barra do Piraí, Piraí, Paracambi, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Vassouras e Rio Claro.

“O Rio de Janeiro é um estado chave na preservação e restauração florestal. Temos iniciativas que são referências para outros lugares. Os próximos anos são essenciais para que consigamos controlar e mitigar os desafios ambientais que assolam nosso planeta hoje. É fundamental que, durante a jornada até 2030, sejam construídas alianças produtivas entre os atores e as entidades interessadas em um Rio de Janeiro e um planeta mais sustentáveis”, avalia Thiago Pampolha, secretário de estado do Ambiente e Sustentabilidade.

À frente do projeto na Cedae, o gerente executivo de ESG da Companhia, Allan Borges, reforça a importância da área para garantir a segurança hídrica no estado:

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“O corredor Tinguá-Bocaina é uma região de grande importância ambiental, principalmente para segurança hídrica e biodiversidade.  O corredor abrange diversas áreas naturais e conecta unidades de conservação, incluindo parques estaduais, reservas biológicas e outras áreas protegidas. No entanto, ao longo dos anos, essa região tem sofrido com desmatamento e degradação ambiental. Por isso, assumimos esse compromisso de recuperar a área”.

Além de integrar as metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) com a “Década da Restauração de Ecossistemas”, que vai até 2030, a Cedae, em parceria com o Governo do Estado, estenderá as ações de plantio na localidade até 2050.

Semana do Meio Ambiente

Para marcar a semana do Meio Ambiente terá início na segunda-feira (5/6), A Cedae irá realizar o plantio de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica em Queimados, na Baixada Fluminense. A iniciativa faz parte do projeto lançado no fim de 2021, que prevê 1 milhão de novas árvores para a recuperação da mata ciliar do Rio Guandu em até cinco anos.

Ainda no dia 5, o Manancial, centro de inovação socioambiental da Cedae, vai receber dois eventos. De manhã, alunos da Escola Municipal Edmundo Bittencourt, de Benfica, na Zona Norte do Rio, vão poder expandir os conhecimentos sobre cuidados com a água, matas ciliares e destinação correta de resíduos. Já à tarde, o projeto “Meio ambiente em meia hora” promoverá palestra sobre compostagem industrial.

Para fechar a programação da Companhia, a Cedae vai inaugurar, ainda este mês, o oitavo viveiro florestal do Replantando Vida, que fica na Penitenciária Luís Fernandes Bandeira Duarte, no distrito de Bulhões, em Resende. O local tem 1,7 mil m² de área e poderá cultivar até 200 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica por ano.

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