Arquivo Nacional receberá R$ 3,3 milhões para reestruturar seu sistema de geração de energia elétrica

Instituição sofre há anos com o processo de precarização da sua estrutura. O que impacta na conservação do seu acervo e nas condições de trabalho dos funcionários

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A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e nova diretora-geral do Arquivo Nacional, Ana Flávia Magalhães Pinto, anunciaram, no início da semana, que a instituição, localizada no Centro do Rio, receberá R$ 3,3 milhões para promover a requalificação dos sistemas de geradores de energia elétrica na sede do órgão. A decisão foi tomada em conjunto com o Secretário de Gestão Corporativa, Cilair Abreu.

Os sistemas geradores de energia são de fundamental importância para o funcionamento adequado do Arquivo Nacional, pois garantem o funcionamento de todos os equipamentos dos prédios, e do Data Center, indispensável para resguardar a segurança dos dados e o acesso remoto ao acervo, inclusive nos momentos de queda de energia elétrica. A requalificação do sistema também permitirá uma climatização adequada de todo o material da instituição.

A ministra Esther Dweck ressaltou que dar suporte à instituição é uma prioridade do Governo Federal ao qual, agora, o Arquivo está subordinado.

“O Ministério, ao incorporar em sua estrutura o Arquivo Nacional, assumiu também o compromisso de atender as demandas prioritárias para a requalificação do espaço físico desse órgão fundamental da administração pública federal”, disse Esther Dweck.

A diretora-geral da instituição, Ana Flávia Magalhães Pinto, destacou que medidas relacionadas à refrigeração e à conservação das edificações também estão sendo providenciadas “com o objetivo garantir condições mínimas para que o Arquivo possa cumprir sua missão institucional perante a administração federal e a sociedade brasileira.”

O Arquivo Nacional tem sido penalizado em sua conservação por várias administrações públicas, o que levou à precarização da instituição.

Em fevereiro, muitos itens do acervo ficaram em risco diante dos vazamentos provocados pelas fortes chuvas que caíram na cidade. Na ocasião, milhares de peças raras, como as imagens feitas por Marc Ferrez – fotógrafo que documentou a família imperial e o cotidiano do Rio de Janeiro do século XIX – quase se perderam por conta dos vazamentos que atingiram o complexo. Na época, salas do sétimo andar do edifício também foram invadidas pela chuva.

De acordo com o jornal O Dia, uma fonte teria relato ao veículo que, no início de 2022, mesmo após ter passado por reformas de prevenção contra incêndios durante a pandemia,  o bloco F, do edifício dos anos 1970, que dá para as ruas General Caldwell e Azeredo Coutinho, teria sofrido um incêndio no térreo.

Ainda de acordo com o jornal, funcionários relataram falta de condições mínimas de trabalho, de água e refrigeração nos quatro blocos do complexo, que foi sede da Casa da Moeda e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

As informações são do jornal O Dia.

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