Ser celebridade deve ser difícil mas ser sub-celebridade deve ser pior ainda e quando seu tempo passa então, nem se fala. E alguns resolveram se candidatar nas eleições de outubro e, acredito, com pouquíssimas chances de ganhar.
Veja só, até uma das mulheres-frutas anda tentando vaguinha como deputada estadual. É Renata Frisson, a Mulher Melão, que tenta a vaga pelo PHS, conhecida mais pelo tamanho de seus seios do que por sua militância política.
E no mundo do funk ainda tem a funkeira Tati Quebra-Barraco, famosa por músicas com duplo-sentido e não por canções de cunho social, o que seria uma boa razão para tentar uma vaga como deputada federal pelo PTC.
Outro que quer ser deputado federal é o ganhador do BBB de 2005, Jean Wyllys, pelo PSol. Ao menos este tem algum história de militância político-social. Pelo menos…
Já do mundo do pagode vem Waguinho, candidato a Senador pelo PTdoB. Ele ficou muito famoso no fim dos anos 90 com o grupo Os Morenos, que tinha como maior sucesso a canção “Marrom Bombom”, ele abandonou o grupo em 2000, tentou carreira solo e acabou virando cantor evangélico.
Já o cantor Elymar Santos, candidato a deputado federal pelo PP, mas que está há alguns anos longe da mídia. Tem uma certa ligação com a ex-governadora Rosinha, que é sua fã. Mas dentre todos os nomes acima é um dos com mais chance e vitória.
Já fora do clima das subcelebridades temos Romário (celebridade de fato), candidato a deputado federal pelo PSB e com altas chances de vitória. Por onde o peixe anda ele, bem, não consegue andar. A situação não é tão fácil, entretanto, para seu colega de tetra, Bebeto, que inclusive usa como nome de urna Bebeto do Tetra, que tenta uma vaga na ALERJ pelo PDT.
Não tenho nada contra subcelebridades e celebridades tentarem suas candidaturas. Um dos maiores presidentes dos EUA, Ronald Reagan, por exemplo, é um ex-ator e há outros exemplos pelo mundo. Mas será que estes candidatos tem alguma história de luta política? Ou só é candidato pela fama?
Ah, claro que tem outras subcelebridades candidatas por aí mas não lembro de todas.
Fonte: O Dia