Já fiz minha crítica aqui no Diário do Rio a forma que as Unidades de Polícia Pacificadora são colocadas em nossa cidade. Simplesmente não é viável a proporção de polícias por habitante usada e o cobertor é curto, se coloca o PM em um lugar específico está tirando de outro.
O aumento dos arrastões é só mais um dos sinais que a UPP não pode ser consideradas uma política de segurança. O número de presos durante as operações é baixo e, convenhamos, alguém acostumado ao “lucro fácil” do crime não vai desistir de uma hora para outra e virar um cidadão honesto, afinal, é aquilo que ele sabe fazer.
O que a UPP fez foi acabar com o tráfico armado em algumas áreas, o que é motivo de elogios. O que não pode deixar de ser visto é que o problema de segurança não acabou e não acabará apenas com a atual política. A diminuição no número de PMs nas ruas, do policiamento ostensivo, é um perigo para qualquer cidade, em especial a nossa que está se preparando para receber uma seqüência de eventos internacionais.
Talvez um passo seria o aumento de policiais na rua andando (a pé, de moto ou de carro) e não apenas parados olhando a vida passar…