As Unidades de Polícia Pacificadora e os arrastões

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A quarta unidade da polícia Pacificadora contará com a atuação de 100 Policiais Militares escalados em dois turnos, que vão permanecer nas comunidades conforme o modelo de policiamento já implantado no Dona Marta e na Cidade de Deus. Já fiz minha crítica aqui no Diário do Rio a forma que as Unidades de Polícia Pacificadora são colocadas em nossa cidade. Simplesmente não é viável a proporção de polícias por habitante usada e o cobertor é curto, se coloca o PM em um lugar específico está tirando de outro.

 

O aumento dos arrastões é só mais um dos sinais que a UPP não pode ser consideradas uma política de segurança. O número de presos durante as operações é baixo e, convenhamos, alguém acostumado ao “lucro fácil” do crime não vai desistir de uma hora para outra e virar um cidadão honesto, afinal, é aquilo que ele sabe fazer.

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O que a UPP fez foi acabar com o tráfico armado em algumas áreas, o que é motivo de elogios. O que não pode deixar de ser visto é que o problema de segurança não acabou e não acabará apenas com a atual política. A diminuição no número de PMs nas ruas, do policiamento ostensivo, é um perigo para qualquer cidade, em especial a nossa que está se preparando para receber uma seqüência de eventos internacionais.

 

Talvez um passo seria o aumento de policiais na rua andando (a pé, de moto ou de carro) e não apenas parados olhando a vida passar…

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