Por André Delacerda
Pierre Verger é sem dúvida alguma o europeu com alma mais africana do mundo, também com alma brasileira, país pelo qual ele veio a se apaixonar e viveu até falecer. Verger também era um apaixonado por fotografia e os cultos religiosos africanos. Hoje neste post, o Diário do Rio vai se dedicar a falar de Verger fotografo.
Segundo a Fundação Pierre Verger:
“Pierre Verger nasceu em Paris, no dia quatro de novembro de 1902. Desfrutando de boa situação financeira, ele levou uma vida convencional para as pessoas de sua classe social até a idade de 30 anos, ainda que discordasse dos valores que vigoravam nesse ambiente. O ano de 1932 foi decisivo em sua vida: aprendeu um ofício – a fotografia – e descobriu uma paixão – as viagens. Após aprender as técnicas básicas com o amigo Pierre Boucher, conseguiu a sua primeira Rolleiflex e, com o falecimento de sua mãe, veio a coragem para se tornar um viajante solitário. Ela era seu último parente vivo, a quem não queria magoar com a opção por uma vida errante e não-conformista.
De dezembro de 1932 até agosto de 1946, foram quase 14 anos consecutivos de viagens ao redor do mundo, sobrevivendo exclusivamente da fotografia.”
Normalmente as pessoas só lembram da obra de Verger ligada a África, países caribenho, e a Bahia. Mas navegando na Internet, pude encontra fotos muitos especial do Rio, clicadas com a sensibilidade do franco-brasileiro.
São fotos de um Rio que ficou na memória pela sua poesia, lirismo, tranqüilidade e inocência. Onde se pode ver desde imagens de antigos carnavais, pessoas comuns, ruas da cidade, o bonde de Cascadura e até um casebre na década de 40 em uma favela.
Fiquem com a magia dessas fotos que retratam o Rio da década de 40, em imagens petro e branco.