Associação Comercial do Rio de Janeiro debate ‘O Rio Que Queremos’

No seminário foram discutidos os principais gargalos da cidade, como tributação, logística, entrega de serviços, segurança e "Custo Rio"

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Prédio sede da ACRJ - Foto: Reprodução/Google Maps

Representantes dos setores público e privado, autoridades públicas e especialistas se reuniram para discutir “O Rio Que Queremos”, seminário voltado para a busca de soluções para os principais gargalos da cidade, como: segurança pública, logística, entrega de serviços, atração de investidores, redução de tributação e “Custo Rio”. O evento foi realizado na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), através do seu Conselho Empresarial de Jovens.

Daniel Homem de Carvalho, presidente da ACRJ, destacou, na abertura do evento, que a atuação coordenada entre as esferas estadual e municipal é de grande importância para destravar as potencialidades da economia fluminense, espacialmente da capital.

 “Não vou falar aqui sobre o Rio que tivemos, vamos olhar para frente. É muito importante esta coordenação entre o Poder Público e o setor privado para encontrar as melhores soluções para nossa cidade e nosso estado. Precisamos de segurança, que é importante para o turismo, para as relações empresariais e para a nossa vida e de nossos filhos. Estamos aqui para trabalhar junto com o Estado para encontrar o Rio que queremos, que é o Brasil que queremos. É o Rio que vamos construir juntos”, disse Homem de Carvalho.

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Divulgação

Em seu discurso, Antonio Florencio de Queiroz Junior, presidente da Fecomércio RJ, focou na necessidade da geração de empregos e de renda, como o melhor programa social. A educação também foi outra área lembrada por Queiroz Junior, por representar um vetor de desenvolvimento de oportunidades iguais de competitividade entre os trabalhadores.

“O melhor programa social que existe é o emprego. O Rio já reagiu. Já estamos com saldo positivo de emprego e a arrecadação está crescendo. Isso, graças aos empresários que pagam impostos e investem. O que pedimos ao poder público é previsibilidade e segurança jurídica. Temos que ter um foco muito grande em educação. A educação é que vai trazer igualdade para a sociedade. Uma sociedade justa é quando as oportunidades são iguais para todos”, afirmou o presidente da Fecomércio.

O presidente do Conselho de Jovens, organizador do evento e mediador, Pedro Rafael, celebrou a participação incisava dos jovens no seminário. Todos empenhados em fazer do Rio de Janeiro um lugar para viver e empreender.

 “Temos aqui os membros do nosso Conselho que estão pensando em unir seus propósitos pelo Rio e pelo Brasil. E nossa intenção é essa, ajudar o nosso estado. Não é só o Rio que queremos, é o Rio que precisamos, com mais segurança, mais logística, mais infraestrutura, para atrair mais turistas e mais negócios”, ressaltou Pedro Rafael.

O seminário “O Rio Que Queremos” determinou o reinício das atividades do Conselho Empresarial de Jovens, que completou um ano de atividade. Durante o evento, tomaram posse 20 novos conselheiros de diversas regiões do Estado do Rio. Os novos integrantes foram diplomados pelo presidente do Conselho Superior, Ruy Barreto Filho, e pela vice-presidente dos Conselhos Empresariais, Irini Tsouroutsoglou.

O senador Carlos Portinho (PL); o vice-prefeito Nilton Caldeira (PL); o coronel Rogério Lobasso, subsecretário de Gestão Operacional da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ); o vice-presidente da Associação das Latino-Americana de Supermercados (Alas) e presidente da Associação de Supermercados do Rio de Janeiro (Asserj), Fábio Queiroz; o vice-presidente do Conselho Empresarial de Turismo da ACRJ, Vander Giordano; o presidente da Rio Indústria, Sérgio Duarte; e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Bonsucesso (Acib), Robson Carneiro, também prestigiaram o evento.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Marcel. Adorei suas críticas. Que tal então apresentar um projeto melhor ? Vc é um estudioso, um empresário ou apenas repete o que blogs recitam como mantras?

  2. Provavelmente vão pressionar por redução de carga tributária e de direitos trabalhistas, por maiores aportes de dinheiro público nas concessionárias privadas (energia elétrica, transporte coletivo, águas e esgotos, telecomunicações , etc…), por vantagens na aquisição e comercialização de imóveis, além de outras benesses, para aumentarem, assim, seus ganhos pessoais.

    Na área da educação, vão defender que o poder público gaste mais dinheiro comprando material didático e cursos de formação de professores oferecidos pelas fundações picaretas da família Marinho, da família Ayrton Senna, da família dona do Itaú, da família do picareta-mór Lehman, dentre outras, para a já precarizada rede pública de educação.

    Na área da segurança pública, vão repetir o velho discurso do aumento da repressão e do encarceramento, especialmente de jovens pretos e pobres. Não vão nem tocar no assunto da revisão das leis anti drogas.

    É desanimador que a gente ainda dê palanque para essa horda de sanguessugas.

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