Augusto da Mata e as imagens do Rio de Janeiro no início do século passado

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Por André Delacerda
Praça General Osório por Augusto Malta Que o Rio é uma cidade fotogênica isso ninguém discute. Se fossemos eleger um modelo em paisagem no mundo, o Rio estaria entre os primeiros finalistas e brigaria pelo título pela sua exuberância, exotismo e por ter paisagens agrupadas em um só lugar – montanhas, florestas, rios, lagoas, praias.

 

Pois bem, um homem imortalizou os acontecimentos cariocas em imagens bem especiais nas primeiras quatro décadas do século XX.

 

Augusto Malta, clicou fatos que entraram para a história, e mostram o cotidiano da cidade. Assim, ele se tornou o primeiro cronista visual do Rio e certamente abriu espaço para que outros revelassem as imagens do Rio para cariocas e o mundo.

Augusto da Mata que trabalhou na Prefeitura do Rio durante 33 anos, agora têm sua obra imortalizada em um livro – Augusto Malta e o Rio de Janeiro – 1903-1936 –.  Apesar de um amante das imagens cariocas, o fotografo nasceu em Alagoas e adotou o Rio como sua casa.

 

No livro organizado por George Ermakoff é possível ver 300 fotos feitas por Augusto da Mata, como por exemplo, a Ipanema ainda areal no início do século passado, as ressacas que já exibiam seus efeitos na orla carioca, e as mudanças da paisagem urbana da cidade, como a construção da Avenida Rio Branco.  

Fiquem com o vídeo onde o autor do livro comenta sobre a obra e a biografia de Augusto Malta.

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