Aula sobre a importância dos clubes suburbanos encerra o Projeto Coretos – A História na Rua

Evento chega ao fim no Jardim do Méier com mais uma palestra do historiador Luiz Antônio Simas

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Uma linda manhã de outono no arborizado Jardim do Méier, neste domingo (4/6), foi o pano de fundo para o encerramento do Projeto “Coretos – A História na Rua”, promovido pela Subprefeitura da Zona Norte e pela secretaria municipal de Cultura. Assim como nas etapas anteriores, em Quintino e em Vigário Geral, o professor Luiz Antônio Simas apresentou uma aula aberta que, desta vez, foi sobre a importância dos clubes sociais e recreativos da cidade como elemento de formação de sociabilidade e de cultura na região.

Em nome da Prefeitura do Rio, estiveram presentes o secretário da Casa Civil, Eduardo Cavaliere, o secretário de Cultura, Marcelo Calero, e o subprefeito da Zona Norte, Diego Vaz, que falou sobre o legado que este projeto deixa para a cidade do Rio de Janeiro.

  • Reformamos estes três coretos, mas percebemos que precisávamos também ocupá-los culturalmente. É importante que esse projeto tenha continuidade e o secretário Eduardo Cavaliere pretende que isso seja feito como política pública. Os eventos serviram para que os suburbanos resgatassem a sua história e tivessem ainda mais orgulho dela – comentou Diego Vaz.

O historiador Luiz Antônio Simas também falou sobre como iniciativas como essa incentivam o carioca a retomar um costume que era corriqueiro em outros tempos.

  • Essas aulas mostram que a gente precisa estar na rua. As ruas precisam ser ocupadas. Temos uma cultura de rua e o coreto não pode ser visto apenas como um bem material, ele precisa ser usado pela cidade com cultura, arte, festa, alegria e música. O legado que fica é esse. A rua é nossa – afirmou.

Famílias inteiras e pessoas das mais diversas idades ocuparam o entorno do coreto do Jardim do Méier para ouvir a palestra do professor Simas por cerca de uma hora. Após a aula aberta, o cantor Douglas Lemos, destaque das rodas de samba da cidade, interpretou músicas de autoria de João Nogueira, um dos maiores artistas do samba carioca, oriundo do Méier, cujo falecimento completa 23 anos nesta segunda-feira (5/6).

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