A Tembici, empresa que opera sistemas de bikes compartilhadas, vai fechar 2023 com mais de 55 milhões de deslocamentos por meio das suas bicicletas – menos do que os 57,7 milhões atingidos pela startup no ano passado, conforme resultado apresentado no seu relatório ESG. A Tembici, que atua no Brasil e em outras três cidades da América Latina, ainda tem alguns dias para encerrar o ano e bater os resultados de 2022; ano que registrou um crescimento de 45% no pós- pandemia.
O Rio de Janeiro é a uma das principais praças da Tembici, responsável “laranjinhas” do Itaú, parceiro que registrou 20 milhões de deslocamentos no ano passado. A marca representa 50 milhões de quilômetros rodados, ou mais de 1,2 mil vezes a circunferência da Terra, conforme levantamento da Tembici, que apresentou à Prefeitura um novo termo de concessão para aumentar o número de estação de bicicleta de 390 para 520, em até 18 meses.
No balanço ambiental da Tembici de 2023, a empresa afirmou ter realizado uma economia potencial de 10 mil toneladas de CO² por conta do uso das bicicletas. A atmosfera do Rio deixou de receber 3,6 mil toneladas de CO², segundo a empresa, que tem investido no aumento da frota de bicicletas elétricas, veículos registraram mais de 15 milhões das corridas em 2023, no comparativo a 2020, que bateu 60 mil corridas. A Tembeci atribuiu esse salto às “e-bikes”, cuja presença no mercado cresceu 220% no ano, e já conta com 10 mil unidades transitando pelas ruas da cidade.
A Tembici desenvolveu modelo de bicicleta elétrica empregando tecnologias para o aumento da duração da bateria para cerca de 100 km e o uso de pneus “infuráveis”. A nova bicicleta, que foi idealizada no centro de inovação da startup, agradou aos consumidores, que fizeram jus aos R$ 160 milhões que a Tembici pegou emprestado junto ao BNDES no início de 2023.
Informações: O Globo
