A partir de 2024, as conexões da Azul com partida do aeroporto Santos Dumont (SDU) rumo a Guarulhos, Campinas e Belo Horizonte serão retomadas de forma gradual ao longo do primeiro trimestre. A companhia havia limitado as suas operações de Congonhas (SP) diante das exigências feitas pelo Governo Federal para reduzir os voos no SDU a um raio de 400 quilômetros a partir de janeiro, como forma de incrementar a movimentação do terminal do Galeão, localizado na Zona Norte da capital do Rio.
A diversificação de destinos no Santos Dumont, a retomada dos voos nas cidades mencionadas e a sua substituição por uma redução de capacidade de 6,5 milhões de passageiros resultarão em um acréscimo de 18% na oferta de voos da Azul, comparativamente à malha prevista para janeiro. Dessa forma, a movimentação da empresa no Santos Dumont, Galeão e Jacarepaguá deve aumentar de de 50 partidas diárias, em janeiro; para 59, em abril.
Em relação as companhias Latam e Gol, a Azul havia sido a mais prejudicada quanto à redução dos voos no aeroporto do Centro da capital fluminense, uma vez que diante das outras companhias é a que menos tem slots – vagas para pouso e decolagem – em Congonhas (SP).
A Azul fará sete operações a partir do Galeão: Campinas (SP), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Campina Grande (PB) e Maceió (AL). De Jacarepaguá, a empresa opera voo rumo a Congonhas por meio de um turboélice Cessna Gran Caravan EX, com capacidade para 9 passageiros.
Informações: O Globo
Sempre fui favorável ao primeiro critério de limitação de voos de SDU, isto é, voos para aeroportos localizados até 400 km que não sejam internacionais. É muito mais fácil de controlar. Agora, a Azul, que deu o pontapé inicial para a superlotação de SDU, quando decidiu, sob passiva observação da ANAC e da SAC, que centralizaria seus voos no Rio de Janeiro em SDU, não em GIG, decide voltar com voos para GRU, CNF e VCP para SDU. Não dou muito tempo para que as demais empresas comecem a voltar a operar em SDU e esvaziem GIG. A limitação a 6,5 milhões de passageiros/ano, critério que está valendo para SDU, é de difícil fiscalização, e ninguém vai saber exatamente se SDU já atingiu o limite e, se aconteceu, quando aconteceu. E, mesmo que se descubra que esse número foi alcançado antes do fim do ano, SDU não terá suas atividades interrompidas. Parabéns, governo Lula. Vocês conseguiram ferrar o Rio de Janeiro mais uma vez.
Aos poucos, ao cair da noite, as cias. aéreas (todas sediadas em SP) vão retirando seus voos do GIG e levando pro SDU, a fim de alimentar seus hubs.
E o Dudu continua caladinho.