O Jockey Club voltará a receber nos dias 31 de março e 1° de abril mais uma edição do Babilônia Feira Hype, evento que contará com 200 expositores de roupas, calçados, acessórios, arte, design e artesanato. O evento será entre as 12h até às 22h e a entrada custa R$ 10.
Além da venda de roupas também haverá eventos ligados a arte urbana. Veja algumas marcas que participam do evento:
EH VIVA! – criada em 2008 pela designer mineira Erika Vasconcelos, que mora em Vitória (Espírito Santo). Suas peças são bem estilosas e, ao mesmo tempo, unem praticidade econforto. E, o melhor, valorizando o nosso corpo! Nesta nova coleção, predominam os tons terrosos, com modelagens inspiradas no punk e no militar. Os comprimentos também sãoextremados: vão dos mínis aos longos. São vestidos, saias, camisas, blusas, casacos, shorts, calças e leggings (ah, essas lindas!) com estampas de empresas como La Estampa,Menegotti e Kalimo. E os tecidos são os mais variados – seda, veludo cotelê, renda, linho, moletom, tricô, camurcinha, viscose e malha – e, até, transparências.
MADALHENA – A coloridíssima marca foi criada em 2009 por Juliana Fachhinetti que, recentemente, se uniu à sócia Jaqueline Mattos pra expansão do negócio. É Juliana quem cria as peças, sempre abusando dos tons fortes e das estampas florais, cheias de feminilidade. Alto astral é o nome desta nova coleção, com saias, vestidos, blusas e macacões que se mantêm fieis ao clima da marca, independente da temperatura que role lá fora! Seu verdadeiro termômetro são as clientes, que sempre opinam nos modelos, e lotaram o seu standna BFH em dezembro. Vamos passar lá de novo?
URBS (Tijuca) – criada em 2007 pelos sócios Diego Moffatt e Sandro Mariah, formados em engenharia e administração, interessados por moda, que queriam fazer roupas com o seuestilo que tivessem preços acessíveis. São camisas, t-shirts, pólos, casacos e bermudas cargo pro homem que tá sempre em movimento e em contato com a natureza no Rio. bermuda de microfibra pra dar um mergulho.
CASA 20 – surgiu a partir de uma mostra em 2010 do artista plástico e designer gráfico Fernando Gonçalves em que, além dos seus quadros, expôs as camisetas utilizadas pratirar o excesso das tintas deles. Elas fizeram o maior sucesso, e levaram Fernando a estudar o processo de tingimento para torná-las comerciais. partir daí, ele se empolgou com a ideia de levar a arte pras camisetas, como quadros ambulantes. Até que, no ano passado, lançou a sua marca, com estampas que usam e abusam da árvore – sua logo e uma referência à família. Fernando já trabalhou na área de criação de estamparia da Wöllner. E, na CASA 20, traz sua experiência no desenvolvimento de padronagens digitais, algumas aplicadas só no bolso. Sem falar nas reproduções de seus quadros.
– Ana Paola: especializada em camisaria feminina. A marca foi criada em 2010 pela administradora Ana Paula Tupinambá, que fez cursos de moda no Brasil e na Inglaterra, e tem como musa inspiradora o ícone Coco Chanel. Começou criando camisas, que fizeram sucesso entre as amigas.
– Laura Novaes Lingerie – A marca foi criada em 2005 pela estilista Laura Novaes, que por mais de dois anos foi fornecedora da Animale, ajudando a desenvolver as coleções de peças íntimas. Seu grande destaque é trazer uma linguagem de moda pra lingerie, inspirada nas últimas tendências de design e cores — unindo romantismo e sensualidade, do retrô ao contemporâneo. Cetim, renda, cetim de seda e tule são confeccionados artesanalmente, o que faz a maior diferença, dando um resultado incrível.
– MISS TEES COUTURE – criada pela estilista Fabíola Barbosa, que estudou moda em Nova York e voltou pro Brasil apaixonada pelas camisetas que via pelas ruas da Big Apple.As T-shirts (ou Tees) da marca têm uma modelagem bem justinha, e estampas bem descoladas com frases e fotos que remetem ao universo rock’n chic. Além das camisetas e regatas, a marca aposta nos T-dresses. São as tees prolongadas, pra usar como vestido ou sobre um legging.
Ateliê Urbano (Tijuca) – a marca é pra quem curte trabalhar a feminilidade nos vestidos. Criada pela estilista Marta Asfora em 2011, a marca foge do conceitual, pra vestir uma garota que sabe o que quer e faz questão de valorizar as suas formas. Seu forte são os vestidos, todos feitos com tecidos Santa Constança e La Estampa. Mas ela tem tambémbolsas e barraquinhas de praia.
Kilti Acessórios – Criada pelas irmãs e publicitárias Danielle e Marcelle Rodrigues em 2009, a marca desenvolve pulseiras, colares e cintos super fofos. Todos são em metal comcouro.
Riva Sandálias Artesanais – foi criada em 2005, mas tudo começou muito antes, há 30 anos, quando o casal Riva Gonçalves e Valmir Chaves montou sua fábrica em artigos de couro. Suas sandálias e sapatilhas são feitas com materiais sustentáveis, sempre valorizando o conforto. Perfeitas pra usar em viagens, todas as sandálias e sapatilhas da RIVA são feitas com couro ecológico e tecido, e solado de borracha TR (termoplástica) reciclada. Elas são resistentes, têm sola antiderrapante e, ao mesmo tempo, dão a sensação de se estar andando descalça por serem super flexíveis.
Carina Joana – O embrião da marca surgiu em 2004, quando Carina Seixas ainda estudava Desenho Industrial e entrou em contato com o papel Paraná – o mesmo usado nacapa dura de cadernos. Ali viu as inúmeras possibilidades de uso do material e começou a produzir braceletes com ele. Mas a marca só começou há um ano, a pedidos, quando Carina decidiu fazer uma produção em maior escala. Embora o material não seja reciclado, ele é reciclável – e se decompõe rápido. O que não significa que não dure bastante. Ele é resistente e passa por um processo de impermeabilização. Pode até deixar cair no chão ou pegar chuva, é só tirar com cuidado e deixar secar. Na linha de estampas aplicadas, ela cria os desenhos digitalmente e os envia pra impressão. Mas tem também a linha pintada à mão, com peças únicas e exclusivas, em que a designer solta a criatividade. Carina não utiliza nada tóxico, apenas tinta e verniz a base d’água. Para dar um ar mais fashion a esse material que normalmente tem pouco valor agregado, ela adicionou elementos típicos de joias como pedras – ametista, jaspe, calcita e calcopirita -, em braceletes e colares.
Zana Zepka – A marca foi criada há um ano pela biodesigner Rosana Zepka, que mergulhou na pesquisa de elementos naturais brasileiros em 2009. Suas peças são todasexclusivas (nenhuma é completamente igual à outra), além de eco-friendly. Ela solta a imaginação misturando pedras brasileiras (turquesa-cérebro, ônix, ágatha, olho de tigre e ametista), madeira de demolição, sementes da Amazônia, chifres e ossos bovinos, cascas de ovos de avestruz, madrepérolas e pérolas cultivada, corais, âmbar, camurça e couro de tilápia. Tudo isso com prata 950 e ouro velho, em colares e pulseiras.
Studio Duvet (Zona Sul) – surgiu em 2010, depois de a arquiteta e designer Cláudia Barreto se cansar de não encontrar no mercado peças da rouparia de cama e mesa que fossem práticas e tivessem um design diferenciado. Claudia, que também trabalha com reformas, decidiu fazer sua própria marca com um conceito de exclusividade, alegria ebem estar. Duvet é o nome que se dá à capa de edredom. São opções lindas pra casais (em tamanho padrão e queen) e solteiros. As capas são mais fáceis e baratas pra lavar, e muito mais duráveis do que um edredom convencional. E, como se não bastasse, elas são bem coloridas, cheias de detalhes aplicados à mão. Claudia pinta à mão várias estampas, criando peças únicas. No caso das padronagens prontas, ela escolhe os tecidos, corta e monta. E, pra agilizar a sua produção, ela trabalha com a mão-de-obra da associação de costureiras Costurando Ideais, da comunidade do morro Santa Marta. Além das capas de edredom, ela leva pra BABILÔNIA lençóis, fronhas, colchas, toalhas de mesa e jogos americanos nesse mesmo estilo.
Sandálias do Caíque (Zona Sul) – surgiu como marca em 2011, mas sua história começou há 20 anos, quando Carlos Henrique Bon aprendeu com o sogro o ofício da sapataria. Durante todo este tempo, ele se dedicou a criar modelos artesanais, com uma produção pequena em seu atelier em São Pedro da Serra (região serrana do Rio). Com o boca a boca crescendo, há um ano resolveu entrar de vez no mercado, com ajuda das suas filhas Iasmine e Mariana Bon, que opinam sobre os modelos. São botinhas e sandálias feitas com retalhos de couro, lindas, e também são ultra confortáveis. Parece que até que a gente está andando descalça. Cada uma dessas tem uma infinidade de cores, e a maiorianão se repete. Nesta edição da Babilônia, a marca vai lançar as linhas infantil e masculina.
Paulla Frazão – A marca foi criada em 2001, por Paulla e o marido Antonio Frazão, que já tinha bastante experiência na confecção de bolsas de couro. Paulla, sua irmã Maria da Luz Pinheiro e Antonio são sócios e hoje se dedicam a fazer só modelos artesanais. Couro, apenas nas tiras e nos detalhes. Não faltam modelos cheios de acabamentos, como estes com aviamentos e estampas recortadas, aplicados um a um… e a maleta em lona com patchwork de couro e tecidos, uma graça, e uma trabalheira também. O tempo que se leva pra acabar essa aí daria pra fazer três bolsas comuns! Tem também vários modelos com tecidos aveludados em animal print, e mix de estampas, em bolsas grandes, baguetes etiracolos, além de porta-moedas e nécessaires. Mas o grande hit é a Bolsa Bia, feita com lona de caminhão e com uma modelagem super esperta. Se a gente soltar o seu bolso externo, ela vira uma baguete – e, se soltar as tiras, uma carteira. Maior curinga 3 em 1, né?
Kidme – começou em novembro, com as designers Larissa Mayer e Renata Monteiro, pra atender um público que busca opções antenadas para meninos. Criaram então a marca com tees de 2 a 12 anos. Além de ligadas no universo gráfico, as sócias têm a preocupação com o conforto: a numeração das camisetas não vêm em etiquetas, e sim impressas, para não incomodar os meninos que estão sempre no maior agito. Outro destaque é a linha com malha de algodão PET – são essas aí com as estampas do leão, do pirata e deWoodstock. Cada camiseta com esse tecido corresponde a duas garrafas PET retiradas do meio ambiente.
Em berço esplêndido – é para meninos e meninas, de 0 a 10 anos. A marca foi criada em 2008 por Joanna Pacheco, formada em Educação Infantil e Cenografia, e pós-graduada em Design de Estamparia. A ideia é fazer roupa de criança pra criança, abusando das cores e estampas. Tem modelagens bem fashionistas, como shortinhos de cintura alta e saruel, entre outras fofuras. E muitas práticas também – como a bermudinha dupla face.
Dragonfly Blue – foi criada em 2000 pela estilista Martha Brooke, que nasceu nos Estados Unidos e, há cinco anos, vive no Rio. Apaixonada pelo surfe e pela natureza, sua marca reflete o seu lifestyle e o da cidade. Antes, Martha viveu durante 15 anos em Bali. Lá, teve uma loja de 2005 a 2009, e exportava para países como Itália, Suécia, EUA,Dubai, França e Indonésia. Apesar de americana, a modelagem de seus biquínis nada tem a ver com os da sua terra natal. São todos confortáveis, mas ao gosto das cariocas. O tema desta coleção é Arte Urbana, com inspiração no tattoo e na música, e também nos grafites de Márcio SWK. A cartela de cores saiu direto dos tubos de spray, e as estampas reproduzem o movimento dos jatos de tinta. Além dos biquínis, tem shorts, maiôs e vestidinhos pós-praia perfeitos pra pegar onda, andar de skate etc.
Cotidiano Jóias – Recém-criada pelos designers Bernardo Palatnik, Lívia Blazzutie e Alessandra Saboya, a marca vai fazer o seu début na BABILÔNIA, com peças em prata 950 e detalhes em elástico de silicone e couro. Bernardo tem a sua própria marca (Palatnik Joias) há quatro anos, e agora se uniu às amigas pra desenvolver esta nova marca exclusivamente voltada para o público masculino, mas com um olhar feminino – pulseiras, colares, pingentes e anéis. E tem até alianças.
Shii – foi criada em 2011 pelas irmãs Tatiana Castro, estilista, e Rachel Castro, economista. As duas cresceram acompanhando o dia a dia de uma marca de moda feminina que sua mãe tem em Minas Gerais, e decidiram partir para o seu próprio negócio aqui no Rio. No início, atuando no atacado e, em dezembro, na BABILÔNIA, começaram a investir também no varejo. Para o Outono-Inverno, elas criaram mais de 100 modelos, com coletes e casaquetos contrapondo com pernas de fora, em shorts e mínivestidos. Mas também tem calças e macacões. Os tecidos variam dos mais pesados – como couro fake, tricô, linho e camurça – até os mais fluidos – como cetim, viscose e malha. Apesar de despojados, os looks da SHII nesta coleção também são perfeitos para a noite.
BABILÔNIA FEIRA HYPE
Dias: 31/03 e 1°/04
Horário: das 12h às 22h
Ingresso: R$ 10
Local: Jockey Club – TRIBUNA C
Informações: (21) 2267-0066
www.babiloniafeirahype.com.br / blog hype
