Baía de Guanabara recebe ecobarreiras para reduzir poluição em suas águas

Construídas com aço galvanizado e fixadas em materiais de concreto, as ecobarreiras são extremamente resistentes

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Foto: Getty Images

A Baía de Guanabara começou a receber, nesta sexta-feira (17), parte das 17 ecobarreiras destinadas à retenção de resíduos flutuantes. Com a instalação dos equipamentos em rios estratégicos, a  Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) esperam impedir que mais de 1.200 toneladas de lixo ao mês sejam despejados nas águas da Baía.

O vice-governador e secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha (União Brasil|), destacou que os rio Pavuna-Meriti, o Canal do Cunha e o Rio Sarapuí são os principais responsáveis pelo deságue de resíduos na Baía.

“Os resíduos são encaminhados para o Centro de Tratamento de Resíduos. A iniciativa também conta com o trabalho de barcos e máquinas que retiram o lixo, dando a destinação ambiental adequada”, afirmou o vice-governador.

O procedimento já é adotado na capital fluminense, onde há cinco ecobarreiras instaladas na foz de rios que deságuam nas lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá.

“As estruturas funcionam também como uma barreira para, além de lixo, plantas aquáticas, impedindo-as que cheguem aos ecossistemas lagunares e, consequentemente, na praia da Barra”, explicou Thiago Pampolha.

As ecobarreiras são feitas de aço galvanizado e fixadas em materiais de concreto, por isso, são extremamente resistentes.

As informações da rádio Tupi.

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2 COMENTÁRIOS

  1. A “pesca”, desse lixo flutuante, é muito pouco para os bilhões de reais já destinados à despoluição da baía da Guanabara. Enquanto, se distrai a população, com essa “pesca” de detritos físicos, os resíduos químicos e orgânicos seguem diluídos e/ou agregados às grossas águas dos rios poluidíssimos, que deságuam na saturada baía da Guanabara. Quando de fato teremos a científica seriedade, na despoluição das bacias hidrográficas, sistemas lagunares e baías do Estado do Rio de Janeiro? Enquanto, não vem a despoluição efetiva, ainda temos articulistas politiqueiros, que escrevem textos estimulando a população a comer pescados da baía da Guanabara, que sarcasticamente denominam de “Tainha Insulana”. Fazem-me rir, o tamanho do cinismo.

  2. Será que é esse o programa de despoluição da baía de Guanabara? O que foi feito do dinheiro emprestado por bancos japoneses logo depois da Eco 92 para a despoluição da baía de Guanabara?

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