Técnicos do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea), órgão vinculado ao Governo do Rio de Janeiro, identificaram, nesta terça-feira (28/01), uma grande mancha de óleo na Baía de Guanabara. Segundo eles, o líquido saiu do navio-sonda Atlantic Zonda, parado na altura da Praia de Boa Viagem, em Niterói.
Além da região citada, outros dois pontos de derramamento foram identificados: um estaleiro, também em Niterói, e uma marina, em São Gonçalo.
Durante o trabalho, foram realizadas atividades de dispersão hidromecânica nas manchas. Participaram da vistoria o secretário estadual do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, e o presidente do Inea, Renato Jordão.
Vale ressaltar que as multas pelos crimes ambientais podem chegar a R$ 10 milhões. Além do derramamento de óleo no mar, o fato do Inea não ter sido comunicado sobre o ocorrido agrava a situação.
Não se preocupem, ninguém vai ter que desembolsar 10 milhões de multas. Um “cafezinho” (bem caprichado) para uns e outros resolve a situação.
Curioso, mas só agora me dei conta de um fato: li vários artigos jornalísticos sobre este caso mas em nenhum deles foi mencionado o NOME DA EMPRESA responsável pelo navio – e, salvo consiga provar o contrário, pelo acidente.
Uma rápida pesquisa na internet me forneceu a seguinte informação: o navio em questão pertence a uma empresa com sede na Noruega e em Malta chamada Eldorado Drilling, que está prestando serviços para a Petrobrás. Curioso, mas os noruegueses adoram se vender como os maiores defensores do meio ambiente no mundo, como um país limpinho, de gente limpinha, que não mede esforços para promover a paz e o bem comum no planeta. Caso fique comprovado que são os responsáveis pelo vazamento, será que vão reconhecer a falha, consertá-la, pagar a multa e colaborar para resolver o problema que causaram? Ou será que vão tentar abafar e se livrar do abacaxi da maneira mais barata possível?