Na última semana, Campo Grande, na Zona Oeste da cidade do Rio, já havia registrado mais de 11 mil casos de dengue. O bairro lidera essa estatística no município. Outra lista na qual aparece no topo é a de denúncias de desmatamento ilegal. Neste ano foram 12, de acordo com dados da Linha Verde do Disque Denúncia.
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Dados da Linha Verde do Disque Denúncia
Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na semana passada na revista Scientific Reports, destaca que a incidência cada vez maior da dengue em áreas onde antes a doença era incomum está diretamente relacionada com as constantes ondas de calor causadas pelas mudanças climáticas e a ocupação humana crescente de áreas recém-desmatadas.
Ainda segundo o estudo, a ocorrência de anomalias de temperatura por período prolongado, em especial ondas de calor, associado com a urbanização e o crescimento populacional de áreas antes ocupadas por vegetação, seriam os principais fatores que resultaram no aumento da incidência da doença entre 2014 e 2020.
Campo Grande é o bairro com mais casos de desmatamento ilegal na cidade do Rio de Janeiro nos últimos três anos. Ano passado foram 91 denúncias e em 2022 o número chegou a 97.
“O desmatamento provoca muitas mudanças nos ecossistemas. Faz todo sentido uma região que perdeu muita área verde ter mais problemas com insetos, como é o caso do mosquito que transmite a dengue“, frisa o biológico Marcos Bastos.
Pelo que eu entendo, um condomínio entregue pela prefeitura deveria ser fiscalizado pela própria. Se a Comlurb comparece para realizar capinação e limpeza em um condomínio, a prefeitura também é responsável por qualquer serviço de reforma que houver. Pois, em frente ao Condomínio Oiti em Senador Vasconcelos tem uma lona plástica indicando reforma realizada pelo Governo do Estado e por livre arbitrariedade, o síndico local esta suprimindo e cortando as Árvores que davam sombras embelezavam o ambiente. Sem nenhum estudo de impacto ambiental feito. Feito ao bel-prazer e na irresponsabilidade. Como é que fica isso?