Balaústre tombado do Cristo Redentor é usado por vendedores como balcão de bar

A estrutura que circunda todo o Corcovado é protegida pelo Iphan, que desde 2008 tombou a estátua e todo o seu entorno

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Foto: Reprodução

Após a polêmica em torno da morte de um turista gaúcho no Cristo Redentor, em decorrência da falta de socorro adequado, o Alto do Corcovado voltou a ser pauta neste fina de semana. Desta vez, a discussão ganhou força com a circulação de um vídeo que mostra práticas irregulares no acesso ao monumento.

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O vídeo mostra uma vendedora de um bar localizado nas escadas de acesso ao Cristo Redentor usando os balaústres tombados como balcão para vender bebidas a turistas. Na gravação, ela apoia uma bandeja sobre a estrutura e repassa os produtos para os visitantes, que realizam a compra no local.

O problema é que os balaústres que circundam todo o Corcovado são protegidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que desde 2008 tombou a estátua do Cristo Redentor e todo o seu entorno, incluindo as estruturas construídas cerca de 20 anos após a inauguração do monumento, em 1931. O uso inadequado dessas construções para fins comerciais, como é visto no vídeo, infringe as normas de preservação do patrimônio histórico.

O ICMBio informa que a vendedora que aparece no vídeo não é uma funcionária do Instituto. Ela é uma funcionária da permissionária da concessionária Paineiras-Corcovado, que é uma das duas empresas que têm autorização para atuar no Alto Corcovado.

Veja o vídeo:

Vídeo: Reprodução

A gestão do Corcovado e do Parque Nacional da Tijuca, onde o Cristo Redentor está localizado, é responsabilidade do ICMBio, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. O órgão, que gerencia as unidades de conservação federais, incluindo a cobrança dos ingressos dos visitantes, informou que irá apurar o que é mostrado no vídeo justamente para manter a integridade do patrimônio tombado.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Isso é bagunça. Tem que acabar mesmo com a bagunça que assola a nossa cidade. Se o turista quer comprar algum lanche, que vá até o bar. Isso ainda dá margem para que ele descarte a garrafa ou lata em qualquer lugar. Afinal, até o turista que visita nossa cidade se deseduca ao ver a sujeira que está em volta.

  2. Tem que se preocupar SIM. São pequenos fatos feitos pelos homens que destroem tudo. Ninguem pode proibir chuva, sol, raios e trovões mas pode proibir humanos folgados e sem noção

  3. Vcs estão de sacanagem….o balaustre está ali há “500 anos”, pega chuva, sol, raios e trovões, no ano 3000 ele estará lá e vcs se preocupam com uma bandeja com bebidas em cima… arrego.

    • Isso é bagunça. Tem que acabar mesmo com a bagunça que assola a nossa cidade. Se o turista quer comprar algum lanche, que vá até o bar. Isso ainda dá margem para que ele descarte a garrafa ou lata em qualquer lugar. Afinal, até o turista que visita nossa cidade se deseduca ao ver a sujeira que está em volta.

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