Bandeira do Brasil volta a tremular no topo da Praça da Bandeira

Vazio há 19 dias, o mastro da Praça da Bandeira recebeu um nova bandeira, na noite desta quarta-feira. O símbolo nacional foi instalado por funcionários da Secretaria Municipal de Conservação

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Bandeira do Brasil é reinstalada pela Secretaria de Conservação - Divulgação

Após ficar vazio por 19 dias, o mastro da Praça da Bandeira, localizada na Zona Norte de cidade, recebeu um novo exemplar do símbolo nacional, na noite desta quarta-feira (11). Após reclamações de moradores da região, preocupados com o vazio simbólico gerado pela ausência do ornamento, funcionários da Secretaria Municipal de Conservação instalaram uma bandeira nova. A anterior foi removida após ser danificada por um vendaval.   

Por meio de nota, a secretaria havia comunicado, ainda à tarde, que instalaria uma nova bandeira na próxima semana. A manutenção das bandeiras instaladas na cidade é uma rotina na pasta comandada por Marco Aurélio Regalo.

Ao Diário do Rio, o historiador Rodrigo Rainha explicou que a história da praça, bem como a cultura do bairro estão associados ao símbolo nacional:

A Praça da Bandeira foi criada com o propósito de ser um local para honrar e valorizar a bandeira nacional”, disse Rainha, acrescentando que a participação do Brasil na Segundo Guerra Mindial e o término do conflito, em 1945, fizeram daquele contexto um vetor de criação e reforço dos símbolos nacionais.

A construção da praça entre o final da década de 1940 e início da década 1950 permitiu ao governo de Eurico Gaspar Dutra suprir o anseio pela exaltação dos símbolos da identidade nacional:

Naquela época, o Rio de Janeiro ainda era a capital do país e havia uma forte tendência de criar ícones nacionalistas, especialmente sob a presidência do militar Eurico Gaspar Dutra,” explicou o historiador.

Antes da praça, o local era uma região de mangue e passagem entre o Centro do Rio o interior fluminense. Nas crônicas da época foram registrados os transtornos gerados pelos incontáveis alagamentos que aconteciam na localidade.

O problema, que durou décadas, só foi resolvido na primeira década dos anos 2000, quando o então prefeito Eduardo Paes construiu um piscinão com capacidade para coletar 18 milhões de litros de águas das chuvas.

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