Bares e restaurantes do Rio que fecharam na pandemia são obrigados a fazer leilões para quitar dívidas

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Foto: Tomaz Silva/ABr

Com a crise provocada pelo Coronavírus, diversos estabelecimentos tradiconias do Rio foram aobrigados a fechar as portas, impactados pelos efeitos econômicos que a pandemia gerou. Semanalmente, o Diário do Rio publica reportagens sobre bares, restaurantes e lojas reconhecidas do público carioca, que tiveram que encerrar as atividades desde o início desse cenário caótico.

Diante desse panorama, essas conceituadas casas, que anunciaram o fechamento nos últimos tempos, estão leiloando itens da cozinha, da decoração, e até as vestimentas. entraram na roda desde móveis e fogões até a roupa do maître. Além disso, muitas delas pediram ajuda a fieis clientes e recorreram a campanhas de financiamento virtual, as chamadas “vaquinhas eletrônicas”.

De a acordo com informações do jornal O Globo, um dos primeiros a vender toda a sua história foi o cinquentenário Navegador, no Clube Naval. Através de um pregão virtual, foram oferecidos 450 lotes. Não escaparam nem os móveis. Um canapé de madeira foi arrematado, diz a dona do restaurante, a chef Teresa Corção, por mil reais. Uma chapeleira em madeira com espelho trocou de mãos por R$ 300.

O Fellini, quilo que fez sucesso por décadas no Leblon, não esperou a reação do público. A casa, que ja tinha planos para fechar antes mesmo da pandemia, optou por se desfazer de tudo o que tinha. Não escapou nada: até luminárias, quadros e vinhos integraram os 400 lotes. O preço dos itens variou entre R$ 10 a R$ 790. Noventa por cento das peças foram passadas adiante. O restante foi doado para antigos funcionários que pretendem abrir um negócio próprio, diz Nelson Laskowsky, que tocou o empreendimento por mais de 30 anos.

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O Comuna, casa que movimentava a Rua Sorocaba, em Botafogo, também sucumbiu à crise. Busca uma vaquinha virtual para arrecadar R$ 200 mil e honrar a rescisão dos 15 funcionários. O Baródromo, que fechou as portas na Rua do Lavradio, tenta outra solução. Seu acervo, composto por fantasias e alegorias de carnaval, vai ficar guardado à espera de ventos melhores e , quem sabe, uma reabertura.

Segundo o Sindicato dos Bares e Restaurantes do Rio (SindRio), 1.500 dos dez mil estabelecimentos de alimentação da cidade já fecharam as portas por causa da pandemia. Um dos ícones do Rio, o La Fiorentina é um dos que têm destino indefinido. A casa não reabriu ainda, apesar da prefeitura já ter autorizado bares e restaurantes a voltarem às atividades. O dono do espaço no Leme, o empresário Omar Peres, resolveu abrir primeiro o Bar Lagoa, também de sua propriedade, para ver como seria o retorno dos clientes.

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