A história das ferrovias brasileiras sempre rendem boas memórias. Aqui, no DIÁRIO DO RIO, já narramos algumas. Desta vez, falaremos da primeira locomotiva a andar em nosso país: a “Baroneza”
Fabricada por Willian Fair Bairns, em 1852, na cidade de Manchester, na Inglaterra, a locomotiva fez sua primeira viagem em território nacional em 30 de abril de 1853.
A viagem inaugural no Brasil foi realizada em um percurso de 14,5 km que ligava o Porto de Mauá a Fragoso, na cidade de Magé, na Baixada Fluminense.
“Posteriormente, a estrada de ferro foi estendida, e a locomotiva alcançou a Raiz da Serra; e, anos depois, a cidade de Petrópolis. Todo o trajeto no estado do Rio de Janeiro“, informa a Companhia Brasileira de Ferro e Aço.
A locomotiva foi importada pelo Barão de Mauá. O veículo ganhou o nome de “Baroneza” pelo então imperador Dom Pedro II que, no dia da inauguração, homenageou a Baronesa de Mauá, Dona Maria Joaquina.
Era comum os trabalhadores ferroviários colocarem apelidos nas locomotivas. Contamos aqui no DIÁRIO DO RIO a história do trem Biriba.
A locomotiva possui 7 metros e meio de comprimento, 2.5 metros de largura e 3.40 de altura, pesa cerca de 17 toneladas, é composta de duas rodas-guia de 1.29 metros e uma roda motriz de 1.5 metros, com cilindros de 0,279 milímetros de diâmetro e curso de 381 milímetros, tem duas chaminés, um farol e dois estribos, detalha o site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Hoje só existem dois exemplares da Baroneza em todo mundo, um no Brasil e outro na Inglaterra. O brasileiro se encontra no Museu do Trem, no Bairro do Engenho de Dentro, na cidade do Rio de Janeiro.