Barraco no Country Club de Ipanema – Segundo a Jornalista Anna Ramalho, o clube de Ipanema, que tem o título mais caro da cidade e se localiza bem no coração do bairro, debruçado sobre a praia mais badalada e de frente para a Avenida Vieira Souto, foi palco de um barraco protagonizado por ninguém menos que seu próprio presidente, Pedro Salgado.
A cena, que poderia ter ocorrido no Cacique de Ramos, ou numa praça qualquer da cidade, fez do clube – que procura ser discreto e não aparecer muito – um dos assuntos mais falados, ao menos na Zona Sul.
O atual presidente, que já tinha criado uma polêmica enorme ao demitir o garçom mais antigo e querido dos sócios sem nenhuma justificativa especial – exceto pelo fato de ser octagenário – agora resolveu se voltar contra as 16 senhoras que fazem aula de canto no clube, acompanhadas pelo pianista Chiquinho.
Bem no meio da aula, no maior estilo “Vai que Cola” (programa exibido no Multishow que mostra o dia-a-dia de uma pensão no Méier), Salgado teria interrompido a aula e proibido de forma “descompensada”, segundo a Jornalista, o seu prosseguimento.
Agora a gente se pergunta; será que quem gasta mais de seiscentos mil reais para ser sócio de um clube, além da manutenção mensal, não pode cantar junto ao piano, ao lado do pianista do clube?
O clube de Ipanema foi fundado por executivos estrangeiros em 1916, de frente para o mar de Ipanema, e por muitos é considerado o mais seletivo da cidade. Há algum tempo, parece viver tempos meio esquizofrênicos. Ainda que tendo perdido um pouco da importância aristocrática do passado — apenas a chamada elite da sociedade, políticos e diplomatas o frequentavam — e decidido passar a aceitar em seu quadro social um ou outro nome estranho aos chamados quatrocentões”, o clube continua mantendo um ritual de aprovação de novos sócios tido por muitos como constrangedor e humilhante, para barrar até mesmo nomes de tradicionais famílias cariocas. A atriz Guilhermina Guinle protagonizou um destes episódios, anos atrás, ao ser barrada pelo clube.
Como dizia o saudoso Cazuza: “A burguesia quer ser sócia do Country”. A burguesia fede.
Hum?
Melhor de tudo foi a comparação com o Cacique de Ramos, um berço dos samba, uma casa da cultura no Rio de Janeiro recebendo um tratamento pejorativo como este. Muito sem noção
Gostaria de fazer parte do clube e o valor deveria ser logo de 5 milhões o título .
Como é o dinheiro que manda, vai ver que os novos sócios exigiram trocar o canto por funk…
Que matéria inútil. Tanta coisa rolando e espaço gasto com essa futilidade. Um dos assuntos mais falados, ao menos na Zona Sul onde cara pálida?
Quem se preocupa com Country Club? Pff
Vai ver que elas estava desafinando demais!