Imagens de bate-bolas usando uma fantasia com o rosto de Hitler, líder nazista responsável pela morte de milhares de pessoas, viralizaram neste fim de semana no Rio de Janeiro. A imagem do ditador foi utilizada pelo grupo “Virtual de Madureira”, que saiu da favela Congonha, Zona Norte do Rio, e percorreu as ruas do bairro.
Após enorme repercussão do caso, os foliões foram acusados de fazer apologia ao nazismo nas redes sociais. Eles foram alvos de críticas dos internautas.
“Rio de Janeiro + Bate-bola + Hitler?! Ahh irmão não é possível”.
“Os caras estavam vestidos com a imagem de Hitler na Zona Norte do Rio. Rio de Janeiro não é para amadaores”.
“Passamos por alguns deles e não sabíamos bem o que fazer. A vontade era sair dando voadora”.
Vereadora pede cancelamento do desfile no próximo Carnaval
Conforme relatado pelo jornal O Dia, a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, a vereadora Teresa Bergher afirmou que, além de procurar a polícia para fazer a denúncia, também vai encaminhar um ofício à Secretaria de Estado de Segurança Pública.
Além disso, a parlamentar também encaminhará requerimento de informações à Prefeitura para saber se este grupo foi cadastrado pela secretaria de cultura e se é possível cancelar a autorização para que desfile no próximo carnaval.
Em 2012, os bate-bolas se tornaram Patrimônio Cultural Carioca de Natureza Imaterial pela Prefeitura do Rio. O decreto de número 35134 considera que os ‘Clóvis’ ou ‘Bate-bolas’ são personagens típicos do carnaval carioca e que “refletem a forma alegre e irreverente da população suburbana festejar e a sua capacidade de produzir uma manifestação de caráter tradicional e ao mesmo tempo renovador”.
O DIÁRIO DO RIO tenta contato com os organizadores do desfile “Virtual de Madureira”, mas até a publicação desta matéria, não obteve retorno.
Homem acusado de fazer apologia ao nazismo nas barcas
Em janeiro, um idoso foi flagrado segurando o livro “Minha luta”, de Adolf Hitler na fila para embarcar nas barcas de Niterói. Ao notar a publicação na mão do passageiro, o advogado Matheus Barra foi cobrar explicações do indivíduo. Vendo que o passageiro respondeu em tom de ironia, ele alertou a tripulação.
Enquanto alguns passageiros exigiam explicações do portador do livro, que o acusavam de apologia ao nazismo, outros o defendiam, alegando ser “liberdade de expressão”. A polícia foi acionada, mas o homem deixou o terminal das barcas sem qualquer atuação da equipe da concessionária.
olha o nivel da politica – vao oficiar orgão que nem existe – que vergonha
culpa tb do bolsonaro… é o pt ja disse na cracolandia do twitter..
Desde quando grupo de bate-bola (ou Clóvis) pediu autorização para desfilar para alguém e dizer para onde vão? Quando eles saem, eles simplesmente arrumam as fantasias e vão pra rua, andam a pé entram nos ônibus e vão pra qualquer lugar. Não vão ficar desfilando com crachá da prefeitura pra mostrar as pessoas. Graças as pessoas e seus celulares, foi identificado o grupo. Existe incidente contra ele, que se apure e sancione. De que adianta se dizer que estão organizando um carnaval onde o acesso é completamente aberto e as pessoas entram com qualquer roupa e acessórios. Dá nisso mesmo.
Jorge, há um acordo da Liga de Bate-bolas com a PM-RJ para que todos os grupos sejam cadastrados previamente.
Pronto, vão acusar os negros de apologia ao nazismo….kkkkkk
Esse povo precisa se tratar