Benedita pede voto contra negacionistas e diz que ministro da Saúde “não é do ramo”

A candidata Benedita da Silva pediu aos eleitores para que não votem em quem nega o valor da Ciência e põe em risco a vida do povo

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Flávia Diniz e Benedita | Foto: Wagner da Silva

Ficar em casa é importante, mas o voto é a maior arma para que a gente se livre desses negacionistas, que nada fizeram pela Saúde, com um ministro que não é do ramo obedecendo ordens do presidente.” O apelo foi feito neste sábado pela candidata à prefeita do Rio de Janeiro em 2020, Benedita da Silva (PT), durante o evento “Roda das pretas”, no Renascença Clube, no Andaraí, Zona Norte.

A deputada pediu aos eleitores para que não votem em quem nega o valor da Ciência e põe em risco a vida do povo. “Em 15 de novembro, saia de casa com máscara e álcool em gel, mantenha distanciamento e, principalmente, vote em quem valoriza a vida do povo e vai ajudar a salvar vidas nessa pandemia“, disse Benedita, acompanhada de sua vice, a Enfermeira Rejane.

Rodas das Pretas: mulheres “prendadas”

No encontro, Benedita disse que a pandemia agravou a desigualdade, pois matou mais os pobres e prejudicou crianças e jovens que não têm internet de qualidade para estudar. Ela recebeu um manifesto do Fórum Estadual de Mulheres Negras e afirmou que seu plano de governo contempla as reivindicações de saúde, creche, moradia, emprego e mobilidade, entre outras.

São mulheres prendadas do ponto de vista intelectual e político, que querem ver duas pretas governando a cidade em que a maioria da população é preta”, agradeceu Benedita. Ela afirmou que as reivindicações já constam de seu programa de governo. “Isso porque a Enfermeira Rejane (candidata a vice) e eu somos mulheres negras, conhecemos a nós mesmas e sabemos como é difícil para as mulheres chegar onde chegamos. Vidas negras importam.”

Emoção e caminhada no Alemão

Uma das personalidades negras no evento, Flávia Diniz emocionou as candidatas e o público ao contar sua luta contra as consequências de um câncer e de uma tuberculose mamária, que a deixaram sem mobilidade. “Se não olham para o deficiente, quando é preto olham menos ainda. Eu me sinto uma invisível completa na sociedade, queria muito mudar isso“, disse Flávia, que desceu do palco e foi abraçada por Benedita.

Do Renascença Clube, Benedita seguiu para uma caminhada na comunidade Nova Brasília, no Complexo do Alemão, e para um encontro com as Mulheres da Paz, também do Alemão, um de seus principais projetos.

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