Desde o início de 2020, os seis bicicletários da SuperVia, concessionária que administra o sistema de trens urbanos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, permanecem fechados. Esses espaços, localizados nas estações de Japeri, Santa Cruz, Realengo, Bangu, Engenheiro Pedreira e Saracuruna, representam uma importante alternativa de transporte para os usuários, oferecendo um total de 4 mil vagas. No entanto, hoje, encontram-se em estado de abandono, com paredes pichadas e estruturas sucateadas, como é o caso do bicicletário de Bangu.
A SuperVia inicialmente justificou o fechamento como uma medida para cumprir as diretrizes de controle de aglomeração impostas pelo governo em 2020. Contudo, posteriormente, alegou dificuldades financeiras para manter o serviço em operação.
Antes do fechamento, o uso dos bicicletários era gratuito para os passageiros dos trens, enquanto os não usuários pagavam uma taxa de R$ 1 por dia. No entanto, desde o fechamento, os ciclistas ficaram desassistidos, sem acesso a esses espaços essenciais para estacionar suas bicicletas com segurança.
No site da SuperVia, há uma seção específica sobre o uso dos bicicletários, informando sobre as unidades e seus horários de abertura e fechamento. No entanto, um informe datado declara que “O funcionamento dos bicicletários foi temporariamente suspenso diante das medidas para controle de aglomeração e proteção à saúde de todos os clientes e colaboradores”, sem atualizações desde então.
Em contraste, o MetrôRio, que também oferece bicicletários gratuitos, mantem esses espaços em funcionamento. Com 14 estações, disponibilizando um total de 223 vagas, a concessionária garante que todas as vagas possuem cadeados e estão distribuídas entre diversas localidades da Zona Norte e da Zona Sul do Rio.