A bioeconomia foi um dos temas centrais nas discussões do G20, que reúne as 20 maiores economias do mundo. O G20 Social que teve como objetivo discutir agendas para um futuro mais verde e inclusivo, consolidou a sua estratégia ao inserir a bioeconomia como um de seus pilares.
Para discutir a bioeconomia como estratégia de inovação, o Reitor do Instituto ANAMMA – Prof. Dr. Marcelo Marcondes (também Professor do Centro Universitário UNIFATEA, Lorena/SP), levou consigo, três pesquisadoras de administração para lançar as estratégias de base é um dos temas que reforça esse compromisso
A iniciativa do G20 sobre Bioeconomia (GIB) estabeleceu os 10 princípios de Alto Nível sobre Bioeconomia, definidos após reunião de técnicos dos países-membros do fórum. A GIB foi proposta pela presidência brasileira do G20, buscando impulsionar o desenvolvimento produtivo inovador, em consonância entre o conhecimento e a natureza.
As alunas pesquisadoras – Anne Beatriz, Isabella Nogueira, e Giovanna da Silva, tiveram a oportunidade de debater com os presentes os caminhos tecnológicos e inovação para a construção de agendas sustentáveis, com políticas públicas que atendam na ponta.
Marcondes destaca que a iniciativa de trazer a proposta de hubs de economia circular, com viés ambiental, fomenta o mercado, gera emprego e renda, e mais do que isso, garante a sustentabilidade ambiental. “No sábado, o Presidente Lula recebeu o relatório completo do G20 Social, e isso nos motiva, pois com o compromisso de diálogo entre os chefes de Estados, a agenda da bioeconomia tende a ganhar ainda mais força”.
Para a pesquisadora Anne, “a oportunidade de apresentar a nossa linha de pesquisa é uma motivação ainda maior, nos motiva em seguir nas pesquisas”, já para Isabella a “iniciativa do Brasil em gerar espaços de diálogos, reforça o papel da academia no apoio de desenvolvimento de estratégias” e por fim, Giovanna, reforça que “o incentivo para a pesquisa gerada pelo Professor Marcelo, o apoio institucional governamental, é o faz pensar em oportunidades para as comunidade, pois a bioeconomia só tem sentido se envolver toda a rede”.
Os trabalhos da Iniciativa do G20 sobre Bioeconomia são conduzidos pelo Ministério das Relações Exteriores em estreita coordenação com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Ministério da Fazenda (MF).
Marcondes, que é Consultor em ODS/ONU, leciona a disciplina de ESG no UNIFATEA, reforça que este momento é de integração entre teoria e prática para o compromisso que envolve os três pilares que norteiam essa agenda – sustentabilidade, inovação e resiliência; a bioeconomia deve agir nas mudanças significativas que sustentam o mundo. “A palestra contribuiu com o fortalecimento dos municípios das discussões de bioeconomia e fortalecimento da sociedade civil. A atividade propôs o diálogo dos padrões de consumo e produção sustentáveis, bem como a utilização eficiente e circular dos recursos biológicos”, conclui.