Bloco Cacique de Ramos é declarado patrimônio imaterial do Rio de Janeiro

Bloco Cacique de Ramos é oficialmente reconhecido como patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro, destacando sua importância histórica e cultural para o Carnaval e o samba carioca.

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Cacique de Ramos - Alexandre Loureiro | Riotur

Uma das tradições mais vibrantes do Carnaval carioca, o Bloco Cacique de Ramos foi declarado patrimônio histórico e cultural de natureza imaterial do Estado do Rio de Janeiro. A homenagem veio pela Lei 10.562/23, sancionada pelo governador Cláudio Castro e publicada no Diário Oficial nesta quinta-feira, 7 de novembro.

“A lei reconhece, oficialmente, o que já sabíamos: o Cacique de Ramos é patrimônio da nossa cultura, do povo carioca e fluminense, enfim, do Estado do Rio. É uma homenagem mais do que justa e merecida. Só temos a agradecer pelo que o Cacique e seus músicos fazem há mais de sessenta anos, engrandecendo o Carnaval, o samba, e alegrando foliões nas suas rodas e nos seus desfiles por todo esse tempo. Não há como imaginar nosso Carnaval sem os tradicionais desfiles do Cacique de Ramos pelas ruas do Rio”, destacou o governador.

Além de reconhecer o papel essencial que o bloco desempenha para a cultura carioca, a lei incentiva apresentações do Cacique de Ramos, além de apoiar a continuidade de suas atividades e tradições. O texto também reforça a proibição de qualquer manifestação de preconceito ou discriminação contra o bloco e seus integrantes, seja de natureza social, racial, cultural, política ou administrativa.

Grupo que revela grandes talentos

Fundado em 20 de janeiro de 1961 no bairro de Ramos, na zona norte do Rio de Janeiro, o Cacique de Ramos logo passou a desfilar pelas ruas do Centro, tornando-se um dos maiores símbolos da folia carioca. O bloco já chegou a realizar três dias consecutivos de desfiles no coração da cidade, atraindo uma multidão de foliões, como aconteceu neste ano em sua “maratona” carnavalesca.

O Cacique de Ramos é também uma referência musical no Brasil. Em suas rodas de samba e encontros, surgiram artistas e grupos que ultrapassaram as fronteiras do Rio e conquistaram o país, entre eles, Fundo de Quintal, Xande de Pilares, Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho.

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