No Dia Nacional da Visibilidade Trans, celebrado em 29/01, será realizado o evento “1º Mercado Mundo Trans,” no Boulevard Olímpico, Praça Mauá, das 10h às 17h. A iniciativa foi elaborada pela Coordenadoria Executiva da Diversidade Sexual (CEDS), entidade ligada à Casa Civil da Prefeitura do Rio de Janeiro.
A feira vai contar com produtos diversos distribuídos em 15 barracas. Bolsas, roupas para bebês e crianças, canecas, squeezes, camisas, pantufas, objetos de decoração, além de bons produtos gastronômicos serão apresentados no evento, destinado a incentivar e valorizar a capacidade empreendedora das pessoas trans. O “1º Mercado Mundo Trans” contará ainda com uma ótima programação musical elaborada pela DJ Princess Berenice.
“A CEDS tem investido no empreendedorismo, como uma ferramenta para a política de empregabilidade. Fazer uma feira para que essas empresas possam ampliar suas clientelas, crescer e se desenvolver, é a nossa intenção”, esclareceu Carlos Tufvesson, coordenador executivo da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio.
Para Andrea Brazil, idealizadora do projeto CapaciTrans, a chegada do “1º Mercado Mundo Trans” é vista como uma importante iniciativa do poder público, para tornar visíveis os talentos e a competência das pessoas transgênero. “Ter a possibilidade e a visibilidade desses talentos empreendedores, mesmo que devagar, com início em uma feira específica com serviços produzidos por pessoas trans, já começa a transformar o olhar da sociedade”, afirmou Andrea, que decidiu criar o CapaciTrans, depois de ter sido preterida em várias seleções de emprego para o mercado formal de trabalho.
O projeto, segundo Brazil, já capacitou mais de 300 pessoas. “Através das nossas capacitações, conseguimos perceber talentos existentes ali, que o mercado não enxerga ou não quer enxergar. O CapaciTrans dialoga com as empresas para poder trabalhar mais a diversidade e a inclusão realmente de fato, não só até a página dois,” complementou.
A Coordenadoria Executiva da Diversidade Sexual firmou uma parceria com o SENAC, para promover programa Diversidade Qualificada, voltado para a qualificação profissional das pessoas trans.
A Secretaria Municipal de Assistência Social e a Secretaria Municipal de Saúde, por sua vez, elaboram vários projetos destinados à garantia e ao exercício de direitos de cidadania, como o Garupa, que cadastrou mais de 1300 pessoas trans, para que elas tenham acesso à proteção social e à rede pública de saúde.
As informações são da rádio Tupi.
A céu aberto???
Mas veja só… Que coisa.