Brasil chora a perda de Renê Weber

Ex-jogador e auxiliar-técnico, Renê Weber teve passagens por grandes clubes brasileiros; ele faleceu na manhã desta quarta-feira (16/12), em decorrência da Covid-19

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(Foto: Reprodução)

O ex-meio-campo e técnico, Renê Carmo Kreutz Weber faleceu na manhã desta quarta-feira (16), em decorrência da Covid-19. O gaúcho, radicado no Rio, tinha 59 anos e seu último trabalho profissional foi o de auxiliar-técnico de Paulo Autuori no Botafogo, clube pelo qual se sagraram campeões brasileiros em 1995. Ele estava hospitalizado desde o início deste mês na unidade de terapia intensiva do Hospital São Lucas, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. O falecimento ocorreu às 5h50 de hoje. Weber havia apresentado sintomas da doença no último dia 23 de novembro. Diagnosticado com coronavírus, foi internado cinco dias depois e teve o seu quadro de saúde agravado nos últimos dias.

Botafogo, Fluminense, Cruzeiro, America, Sporting Cristal, São Paulo e Internacional foram alguns clubes que manifestaram o seu pesar pelas redes sociais. O Tricolor das Laranjeiras relembrou os títulos de Renê como atleta, entre os quais, o de campeão brasileiro, em 1984, e tricampeão estadual em 1985.

O Botafogo lamenta profundamente a morte de Renê Weber, ex-auxiliar do clube nesta temporada e campeão brasileiro em 95. Profissional de alto nível, Renê era querido por todos, zelava pela excelência no trabalho e manutenção do bom ambiente. Ele foi mais uma vítima da Covid-19“, declarou o clube, no Twitter. Renê deixara a comissão técnica do time alvinegro em outubro, após o contrato do técnico Paulo Autuori ser rompido.

Como atleta, defendeu times como Internacional, Fluminense e America. Encerrou a carreira no Arraial do Cabo, agremiação pela qual passou à função de treinador por sugestão de Walquir Pimentel. Anteriormente jogara por anos no futebol português, defendendo as cores do Vitória de Guimarães. Como técnico, comandou a Seleção Brasileira sub-20. Ainda foi coordenador técnico do São Paulo. Em 1997, participou da conquista da Copa Libertadores da América pelo Cruzeiro como auxiliar de Autuori.

Sem dúvida, o seu auge como jogador foi mesmo pelo Fluminense a ponto de na época ter sido convocado para a Seleção Brasileira que se sagrou medalhista de prata, em 1984, nas Olimpíadas de Moscou.

O DIÁRIO DO RIO se solidariza com a dor da família, amigos e amantes do futebol bem jogado que hoje choram a perda do profissional e amigo.

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André Luiz Pereira Nunes é professor e jornalista. Na década de 90 já escrevia no Jornal do Futebol e colaborava com Almir Leite no Jornal dos Sports. Atuou como colunista, repórter e fotógrafo nos portais Papo Esportivo e Supergol. Foi diretor de comunicação do America.

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