Localizado em uma das áreas mais antigas da cidade do Rio de Janeiro, o bairro do Caju possui um passado de riquezas naturais e materiais.
Antes da chegada da Família Real ao Brasil, a região onde hoje fica o bairro do Caju era habitada pelo rico comerciante José Gouveia Freire, também de origem portuguesa.
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Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário da Cidade do Rio de Janeiro, a Sergio Castro Imóveis apoia construções e iniciativas que visam o crescimento da Cidade Maravilhosa sem que as características mais simbólicas do Rio se percam.
Com a chegada da Família Real Portuguesa ao Rio de Janeiro, a área onde hoje fica o Caju, que antes era extremamente rural e com muitas riquezas naturais, passou por um processo de urbanização. Boa parte dos 18 mil portugueses (a maioria deles nobres) que chegaram com a Corte ao Brasil se abrigaram no atual bairro.
O próprio João VI passou a se um assíduo frequentador do que viria a ser o bairro do Caju. Era lá que ficava sua casa de banho, onde hoje é o Museu da Comlurb.
Dom João, inclusive, foi um dos precursores do banho de mar na cidade do Rio de Janeiro. A prática não era muito comum na época. No caso de João VI, o motivo foi de saúde. Um médico recomendou a água salgada da praia do Caju para ajudar na cicatrização de feridas que o nobre português tinha em algumas partes do corpo.
“Dom João criou moda. A região tornou-se a primeira área de banho de mar do Rio de Janeiro. Toda a Família Real, ao longos dos anos, passou a se banhar na extinta Praia do Caju”, destaca o pesquisador Luciano Vieira.
Antes desta verdadeira invasão Real, a área onde hoje fica o bairro do Caju era de muitas belezas naturais.
“Era uma região belíssima, de praias com areias branquinhas e água cristalina, onde não era rara a visão do fundo da Baía, tendo como habitantes comuns os camarões, cavalos-marinhos, sardinhas, e até mesmo baleias”, escreveu o cronista C. J. Dunlop.
A Praia do Caju passava por toda a extensão da Rua Monsenhor Manuel Gomes – “rua dos cemitérios”, terminando na rua homônima.
Um pouco à frente da Ponta do Caju (atual Rua Monsenhor Manuel Gomes), em 1839, o provedor da Santa Casa de Misericórdia, José Clemente Pereira, em uma terra adquirida de José Goularte, construiu o primeiro Cemitério do Rio de Janeiro para indigentes do Rio de Janeiro, que até então enterrados no cemitério velho da Rua Santa Luzia. Com o tempo, este cemitério foi se tornando um complexo de cemitérios.
A prática do vôlei nas areias das praias brasileiras começou por volta dos anos de 1910 na Praia do Caju. O esporte era praticado por jovens remadores do Club Atlhético Cajuense e por militares do Exército Brasileiro.
Com o passar dos anos e as mudanças na região central da cidade do Rio de Janeiro, muitas praias foram extintas, entre elas, a do Caju.
Hoje em dia, a história continua em alta. Viva. E o bairro no mesmo lugar, apesar de tantas mudanças.
Bom dia,
Estou escrevendo um livro cujo tema aborda navios e embarcações desaparecidas no litoral brasileiro desde finais do século XIX até o final do século XX.
O objetivo do livro é prestar uma homenagem aos tripulantes desaparecidos e contar um pouco da história das armadoras e alguns fatos e curiosidades que tenham relação com aqueles acidentes.
A razão desse contato é verificar a possibilidade de publicar em meu livro uma fotografia antiga do bairro do Caju disponível em seu site. Por favor informe se haverá algum custo para a obtenção da licença de publicação.
essa praia do caju, o que restou dela? ainda tem, ela ainda existe? ou virou um manguezal? dizem que o imperador d. joão VI se banhou nessas águas antes de deixar o Brasil….. OK obrigado
Ainda exite mas de praia com água cristalina há somente a casa de banho e que por sinal está jogada às traças… Vê se a ponte rio Niterói dela pois a rua foi aterrada mas cheia de buracos e com muitas carcaças de carretas estacionadas por lá. Foi isso q sobrou da nossa história!
Muito enriquecedor! Preciosa história que nos faz viajar em cada detalhe. Parabéns pela excelente contribuição.
Pretendo fazer um poema sobre algumas dessas extinções. Inspirou muito! Se houver mais alguma coisa sobre, estarei sempre visitando a página.
Meu email é andersonbantim@gmail.com
Boa tarde. Que linda história e que desconhecia. Hoje sou Diretora do Hospital Anchieta localizado na Rua Carlos Seidl 785 e gostaria de saber mais sobre a história desse hospital desde sua fundação. É importante que história seja contada aos pacientes que ali estão internados mas não consigo ajuda nisso.
Poderiam me ajudar? Seria muito grata.
Regina Engel
Diretora Administrativa do Hospital Anchieta.
Tel: (21) 97151-0343